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Amarrado a pedaço de isopor, norte-coreano foge a nado para a Coreia do Sul

Desertor tentava chegar à ilha sul-coreana de Ganghwa, rota comum dos que tentam escapar da ditadura de Kim Jong-un pela fronteira marítima

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 ago 2025, 12h10

Um norte-coreano que fugiu de seu país a nado até a Coreia do Sul, amarrado a um pedaço de isopor, foi resgatado e detido, informaram autoridades de Seul nesta quinta-feira, 7.

Segundo o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul, o desertor conseguiu atravessar a fronteira marítima de fato (conhecida como Linha de Limite Norte), na costa oeste da península coreana, na noite de 30 de julho. Ele tentava chegar à Ilha Ganghwa, rota comum dos que tentam escapar da ditadura de Kim Jong-un.

“Os militares identificaram o indivíduo próximo ao norte da fronteira central do rio”, disse um oficial militar a repórteres.

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O homem, que, segundo a mídia local, estava amarrado a um pedaço de isopor quando foi encontrado, acenou pedindo ajuda e, a um oficial da Marinha sul-coreana, disse que queria desertar para a Coreia do Sul. A operação levou cerca de 10 horas, segundo Seul, e o resgate foi concluído na madrugada do dia 31 de julho. Agora, o norte-coreano está sob custódia policial, informou o Ministério da Defesa — prática comum, para avaliação e triagem da agência de inteligência de Seul.

Ganghwa, localizada a noroeste de Seul, é um dos territórios sul-coreanos mais próximos da Coreia do Norte. Algumas partes do mar ao redor da ilha ficam a apenas 10 quilômetros da fronteira marítima entre os dois países.

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Dezenas de milhares de norte-coreanos fugiram para a Coreia do Sul desde que a península foi dividida pela guerra na década de 1950. A maioria foi primeiro por terra para a vizinha China, depois entrando em um terceiro país, como a Tailândia, antes de finalmente chegar a território sul-coreano.

Deserções pela fronteira terrestre tornaram-se raras, uma vez que a área de floresta densa é fortemente monitorada por soldados de ambos os lados. Mas um norte-coreano deixou seu país dessa forma no mês passado, cruzando a Linha de Demarcação Militar.

O número de fugas bem-sucedidas caiu desde 2020, quando a Coreia do Norte fechou suas fronteiras para evitar a disseminação da covid-19 — supostamente, com ordens de atirar contra fugitivos ao longo da fronteira com a China. Mas a flexibilização das regras da pandemia em 2023 fez as deserções triplicarem naquele ano, segundo o Ministério da Unificação da Coreia do Sul.

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