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Bombardeiros dos EUA sobrevoam região após míssil norte-coreano

As manobras envolvendo dois bombardeiros supersônicos B-1B e quatro caças furtivos F-35B dos Estados Unidos

Por Da redação
Atualizado em 31 ago 2017, 18h41 - Publicado em 31 ago 2017, 09h56

A Força Aérea da Coreia do Sul realizou um exercício sobre a península coreana com dois bombardeiros dos Estados Unidos com capacidade nuclear nesta quinta-feira (31) dois dias depois do disparo de um míssil da Coreia do Norte sobre o Japão.

As manobras envolveram dois bombardeiros supersônicos B-1B e quatro caças furtivos F-35B dos EUA, além de caças sul-coreanos. A Coreia do Norte vem interpretando os exercícios como uma preparação para uma invasão, o que justificaria o recente lançamento.

Na quarta-feira, o presidente americano, Donald Trump, declarou que “conversar não é a resposta” para resolver o longo impasse com os norte-coreanos.

Exercício militar conjunto entre EUA e Coreia do Sul
Os pilotos de combate F-35B dos fuzileiros navais dos Estados Unidos e F-15K da Força Aérea da Coreia do Sul voam sobre o território sul-coreano durante uma exercício militar conjunto – 31/08/2017 (Republic of Korea Air Force/Divulgação)

“Os EUA vêm conversando com a Coreia do Norte e lhes pagando dinheiro de extorsão há 25 anos”, tuitou Trump. Na semana passada o político também disse que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, estava começando a respeitar o país que governa.

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Como tem se tornado um costume, ficou a cargo do o secretário de Defesa norte-americano, Jim Mattis, colocar panos frios na escalada retórica horas depois. “Não esgotamos as soluções diplomáticas”, disse Mattis antes de uma reunião com seu equivalente sul-coreano no Pentágono.

Na terça-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o disparo do míssil balístico de alcance intermediário sobre o Japão. Os EUA e a Coreia do Sul ainda estão tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte porque o conflito de 1950-53 terminou com uma trégua, não um tratado de paz.

missil-coreia-japao
mapa (//VEJA)

(Com Reuters)

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