Acidente com avião da Embraer deixa seis mortos na Somália
Avião estava em missão humanitária e transportava suprimentos contra a Covid-19; abate acidental por tropas etíopes não é descartado

Pelo menos seis pessoas morreram na segunda-feira, 4, quando um avião da Embraer que transportava material para combater a pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, caiu na Somália, informaram nesta terça as autoridades locais. Há suspeita de que o voo tenha sido abatido por um míssel disparado por tropas da Missão da União Africana no país.
O avião, um Embraer 120 da companhia aérea queniana African Express, tinha decolado da capital Mogadíscio e fez escala na cidade de Baidoa, no sul do país. Às 15h30 da tarde (horário local), o avião se acidentou próximo do distrito de Bardale, a cerca de 300 quilômetros da capital.
“O governo está realizando uma investigação completa e publicará os resultados em tempo hábil. As nossas mais profundas condolências às famílias e amigos que podem ter perdido seus entes queridos neste acidente”, comunicou o governo somali em nota.
As autoridades somalis não indicaram a possível causa do acidente, mas também não comentaram sobre a possibilidade do avião ter sido abatido acidentalmente por tropas etíopes integradas na Missão da União Africana para a Somália (Amisom) que estão posicionadas na área, onde lutam contra o grupo terrorista Al-Shabaab, braço da Al-Qaeda no país. Mas a área onde ocorreu a queda está sob o controle do governo e das tropas da Amisom.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Quênia pediu às autoridades somalis que investiguem as “circunstâncias confusas” da tragédia e ofereceu as condolências às famílias das vítimas. O Quênia também pediu à Somália “que investigue esse caso rapidamente e em profundidade, porque isso afeta as operações humanitárias no momento em que as necessidades são mais importantes”.
Procurada, a empresa brasileira Embraer e o Itamaraty ainda não se pronunciaram sobre o caso.
A Somália registra 756 casos de Covid-19 e 35 mortes, segundo levantamento em tempo real da Johns Hopkins University.
(Com EFE e AFP)
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