Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A realidade da realeza britânica

Meghan — e, por tabela, Harry — passou o ano sendo impiedosamente desancada pelos tabloides

Por Lizia Bydlowski
Atualizado em 27 dez 2019, 11h20 - Publicado em 27 dez 2019, 06h00

Sorriso aberto, a rainha Elizabeth dá as boas-­vindas ao novo bisneto, sob o olhar da avó negra dele, Doria Ragland. Teria Meghan, a duquesa mais adjetivada e substantivada da Grã-Bretanha (mestiça, americana, ex-atriz, divorciada), cumprido seu destino de injetar sangue novo e moderno na monarquia e alçá-la a novos píncaros de popularidade? Nada disso. Meghan — e, por tabela, Harry — passou o ano sendo impiedosamente desancada pelos tabloides: é a “duquesa difícil” que briga com subalternos, que desuniu os irmãos príncipes, que fez a cunhada Kate chorar, que não apresentou o pequeno Archie aos fotógrafos na porta do hospital, que nem sequer divulgou o nome dos padrinhos… e por aí vai.

Em outubro, no apogeu da boataria, Harry rompeu a tradição e contra-atacou, anunciando que o casal decidira processar três tabloides por motivos diversos. Pouco depois, os Sussex deram uma entrevista repleta de considerações sofridas sobre os rigores da vida pública, algumas expressadas com a voz embargada — espalhando na imprensa do contra fumaças de depressão e outros distúrbios mentais. Para culminar, no Natal Harry e Meghan esnobaram a reunião familiar que a rainha promove em uma de suas propriedades, tiraram seis semanas de folga e foram passear com Archie nos Estados Unidos. Lá, Meghan anda empenhada em arrebanhar doadores em Hollywood e fazer deslanchar a Fundação Sussex, dissidência — olhem só a má influência — da Fundação Real que os irmãos criaram.

A sorte dos Sussex é terem um tio que, no fim de 2019, conseguiu ser mais execrado do que eles, e por motivos muito mais sérios. Andrew, o terceiro filho da rainha, cada vez se enrola mais em denúncias de que desfrutava a amizade e as companhias proporcionadas pelo milionário americano Jeffrey Epstein, notório sedutor de adolescentes que se matou na cadeia. Quem previa píncaros de popularidade para a Casa de Windsor em 2019 errou feio.

Publicado em VEJA de 1º de janeiro de 2020, edição nº 2667

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.