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O fim da primeira classe nos aviões?

O novo foco das aéreas é eliminar os mimos extravagantes ou até mesmo encerrar a categoria por completo

Por Sabrina Brito 3 jul 2020, 06h00

De tempos em tempos, as companhias aéreas buscam maneiras de reduzir custos e melhorar suas operações financeiras. Medidas como a diminuição do espaço entre as poltronas para acomodar mais passageiros e o corte de refeições e bebidas servidas nas aeronaves sur­giram nos Estados Unidos e acabaram por ser adotadas em todos os países. O novo foco das aéreas é eliminar os mimos extravagantes da primeira classe, ou até mesmo encerrar a categoria por completo. O fenômeno começou há algum tempo, mas ganhou força na crise do novo coronavírus, que impôs restrições orçamentárias às empresas — as principais clientes da primeira classe das aeronaves. A substituição de aviões gigantescos por jatos bimotores, mais eficientes do ponto de vista econômico, é outro fator que põe em risco o futuro dos espaços de alto luxo dentro dos aviões. A francesa Air France retirou toda a sua frota de Airbus A380, e a britânica Virgin deverá em breve abandonar os Boeings 747. Com o fim dos superaviões, elas admi­tem que poderão abolir em definitivo a primeira classe para revigorar a classe executiva, menos espaçosa e mais rentável. As companhias aéreas americanas foram as pioneiras em ceifar o luxo extremo nas aeronaves e, recentemente, a inglesa British optou por não instalar cabines chiques nos modelos A350. Até a Emirates, companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos famosa pelas comodidades oferecidas na primeira classe — como travesseiros de plumas de ganso e caviar iraniano —, está considerando reduzir o número de suítes exclusivas.

Publicado em VEJA de 8 de julho de 2020, edição nº 2694

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