Mocca Coffee and Meals serve o melhor café de Belo Horizonte
A marca bicampeã ampliou a oferta de grãos especiais e os métodos de extração

Quem ouve os moinhos a todo o vapor, sente o cheirinho do café que escorre pelo coador e observa a variedade de equipamentos sobre a bancada não imagina que a marca, atualmente com quatro unidades, surgiu com a despretensiosa meta de apenas servir bons expressos em Nova Lima. A pesquisa por novos grãos, diferencial que alçou a casa à segunda vitória na categoria, é encabeçada pela fundadora da rede, a fonoaudióloga Adriana Martins Gomes, e pelo barista César Ricardo Costa em parceria com outras cafeterias da cidade. O trabalho no campo resulta em uma seleção de cafés renovada a cada seis meses e que abarca cinco tipos do produto. O único com presença garantida é o Recanto, um bourbon amarelo cultivado no município de Machado, ideal para ser filtrado no Hario V60 (R$ 9,00) ou na prensa francesa (R$ 8,00). Leigos no assunto não se sentem desamparados ao olhar a carta que lista sete métodos de extração, afinal, ela é bem didática: para uma bebida encorpada, com boa acidez e intensidade, por exemplo, é recomendado o filtro Kalita Wave (R$ 10,00). O expresso (R$ 6,00) que motivou o lançamento da marca segue bem cuidado e atualmente é preparado com um bourbon-amarelo proveniente da Serra da Mantiqueira. Para comer, há bolo do dia, que pode ser o de fubá com calda de goiabada (R$ 8,00), e tortinha de frango com requeijão (R$ 12,00), boas companhias também para o refrescante cold brew, que é extraído a frio, em uma infusão que dura até dezoito horas (R$ 10,00 o tradicional e R$ 12,00 a versão acrescida de leite ou de suco de laranja). Alameda do Ingá, 16, Vila da Serra, Nova Lima, ☎ 3656-7404 (70 lugares). 8h/21h (fecha sáb. e dom.); Avenida Brasil, 741, Santa Efigênia, ☎ 3646-3571 (65 lugares). 8h/21h (fecha sáb. e dom.). Mais dois endereços. Aberto em 2016.
2º lugar: Café Magrí
O cardápio recebe novidades a cada estação. No inverno, as estrelas são o chocolate quente feito com cacau em pó orgânico (R$ 12,00) e o brioche quente com requeijão de raspa (R$ 9,00). Nos dias de calor, o cold brew (café extraído a frio) pode ser misturado com suco de laranja ou servido com gelo de capim-santo (R$ 16,00 cada um). A carta de cafés especiais também varia, mas costuma incluir o catuaí vermelho da Chapada Diamantina (R$ 8,00 o coado no filtro Hario V60). Rua Alvarenga Peixoto, 595, Lourdes. Não tem telefone (24 lugares). 12h/20h (sáb. a partir das 10h; dom. 10h/14h; fecha seg.). Aberto em 2018.
3º lugar: Oop Café
Uma seleção de grãos de café, todos comprados direto dos produtores e com torra própria, varia ao longo do ano. O catuaí vermelho cultivado em Piatã, na Bahia, costuma permanecer na lista – a versão extraída na Batch Brew custa R$ 7,00 e o coado tradicional, R$ 10,00. O café expresso sai a R$ 6,00. Para comer, há croissant de amêndoa (R$ 12,00) e queijo quente feito com requeijão de barra e pão de fermentação natural (R$ 15,00). Em 2019, a marca abriu uma unidade em Brumadinho, dentro do Instituto Inhotim. Rua Fernandes Tourinho, 143, Funcionários, ☎ 3786-7888 (26 lugares). 9h/19h (sáb. até 17h; fecha dom.). Aberto em 2016.