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UFC: Werdum briga com Covington, desafeto de brasileiros

Americano voltou a chamar brasileiros de 'animais imundos' e diz ter levado soco de Werdum. Gaúcho nega e recebe apoio de Jon Jones e outros

Por Da redação
17 nov 2017, 13h47

O lutador americano Colby Covington, que causou grande controvérsia ao ofender os brasileiros antes e depois de sua vitória sobre Demian Maia, em São Paulo, segue em busca de confusão com o país. Na quinta-feira, Covington teve uma acalorada discussão com o brasileiro Fabrício Werdum, em Sidney, onde o peso-pesado gaúcho fará a luta principal do UFC Austrália, no sábado. Os dois trocaram ofensas e Werdum atirou um boomerang contra Covington. O brasileiro recebeu apoio de diversos atletas, inclusive do americano Jon Jones.

Vídeo divulgado pelo lutador neozelandês Dan Hooker mostra o momento em que Werdum é contido por outras pessoas e atira uma sacola com um boomerang, que acerta o ombro de Covington, em frente a um hotel, em Sidney. O americano, então, foge do brasileiro, que segue sendo acalmado por pessoas próximas.

Pouco depois, Covington gravou um vídeo ao vivo, no Facebook, no qual disse ter recebido um soco de Werdum. Mais uma vez, o americano faz insultos ao Brasil e aos brasileiros e também declarações homofóbicas. “F…-se o Brasil, bando de animais imundos”, afirmou, repetindo o que já havia dito em São Paulo.

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https://www.instagram.com/p/BbkdxqsF8R0/

Werdum diz que foi provocado

Fabricio Werdum vence Rodrigo Minotauro na luta principal do 'The Ultimate Fighter', em Fortaleza
Fabricio Werdum negou soco (Heitor Feitosa/VEJA)

Werdum negou ter dado um soco em Covington e disse ter sido provocado pelo americano, a quem nem teria reconhecido. “Nunca vi o cara na vida, e ele olha para mim e diz que sou um animal sujo, xinga o Brasil. (…) Eu dei um tapa na mão dele para cair o celular, ele me deu um chute na canela, que eu defendi, e depois ele ficou correndo de mim. Fiquei ali discutindo com ele. Não tinha nem reconhecido quem era”, afirmou Werdum ao site do canal Combate.

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“O cara é problemático, inventou que eu dei um soco na cara dele (…) Se eu dou um soco na cara dele, mando o para o hospital”, seguiu Werdum. “Não sei qual é a desse cara, não sei se ele é racista, ele tem alguma mania com o Brasil. (…) Essa geração querendo imitar o Conor McGregor é ridícula. O Conor fez o personagem dele, fez muito bem. Ele xingava os oponentes mas não desrespeitava o país”, completou o ex-campeão peso-pesado.

Jones sai em defesa do brasileiro

Diversos lutadores, brasileiros e estrangeiros, saíram em defesa de Werdum, incluindo o ex-campeão Jon Jones. “Eu desprezo o racismo. Bom trabalho hoje, Fabricio Werdum! Esse cara teve a audácia de te chamar de “bicha” e andar para trás enquanto fazia uma transmissão ao vivo no Facebook “, escreveu Jones, com um tweet encerrado com uma bandeira do Brasil.

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Foi o suficiente para Covington tentar se aproveitar da popularidade do compatriota, que perdeu seu cinturão depois de ser, mais uma vez, flagrado em exame antidoping. “Usando meu nome para tentar se manter relevante, Jon Jones? Você não tem algum outro teste antidoping para falhar ou o octógono para se esconder, seu perdedor?”, escreveu Covington na legenda de uma montagem em que Jones aparece cheirando cocaína.

Jones, que foi a maior estrela do UFC durante anos, voltou a responder Covington, primeiro com ironia (“Muito obrigado por me fazer ficar famoso, irmão”) e depois com recados diretos: ‘Só espero que você possa esmagar adversários no octógono e ser reconhecido por isso. Você está fazendo muitos inimigos. Tudo de bom.” Jones e Covington dividiram apartamento no início de suas carreiras, mas nos últimos tempos vêm trocando farpas.

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O americano Kevin Gastelum, que treina na mesma academia de Werdum, também defendeu o brasileiro pelo Twitter. “Por que eles não contam a história toda? Antes disso tudo, Colby chutou Werdum e o chamou de animal brasileiro. Werdum reagiu, não iniciou o confronto.”m disse. “Esse boomerang que bateu no ombro dele foi quem lhe deu um soco na cara”, completou Gastelum, ironicamente.

O UFC prometeu analisar o ocorrido em Sidney e possivelmente punir Covington e Werdum. A organização havia dito após o UFC São Paulo que estudaria uma represália ao americano por suas declarações, mas até o momento nada foi feito. Covington, de 29 anos, jamais conquistou um cinturão do UFC e é o terceiro colocado do ranking meio-médio.

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