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Tricampeã Rayssa Leal leva R$ 600 mil em prêmio: quer ajudar mais crianças no esporte

Inspiração de centenas de atletas mirins, a skatista já colabora com ONG cearense e construiu uma pista no interior de São Paulo

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 06h47 - Publicado em 16 dez 2024, 22h44

Aos 7 anos de idade, a maranhense Rayssa Leal surgiu para o mundo vestida de fadinha, mandando ver no skate em um vídeo, registrado pela mãe, que viralizou nas redes sociais. Daí a alcunha de “Fadinha do Skate”, como ainda é popularmente chamada, hoje, aos 16 anos. No último sábado, 14, a atleta foi a primeira mulher a levantar a taça do tricampeonato da Liga Mundial de Skate Street (SLS, na sigla em inglês). Mais do que um troféu, Rayssa embolsou R$ 600 mil -muito dinheiro para quem ainda mal começou a vida.

A quantia não causou deslumbre. Ao contrário, fazendo jus ao apelido das pistas, a Fadinha do Skate tem se dedicado a ajudar crianças que estão começando no esporte. Ela já é uma fonte natural de inspiração, não apenas pelo talento, mas pela leveza com que encara cada competição. Em 2021, ela ganhou o prêmio “Espírito Olímpico”, oferecido pelo Comitê Olímpico, com uma votação popular pela simpatia e vibração com a conquista da medalha de ouro da japonesa Moniji Nishiya, sua rival nas pistas.

Além do espírito esportista, Rayssa colabora financeiramente com algumas instituições. Entre as ONGs que apoia, Social Skate, localizado em  Poá, interior paulista. A instituição foi indicada por ela para receber os R$ 50 mil do prêmio do Comitê Olímpico, usado para construir uma pista.  Ela ainda apoia mais três ONGs do Nordeste, por meio do programa Skate pela Mudança Social, entre elas, o Instituto Esporte Mais, em Fortaleza, que oferece 80% das vagas para meninas de 7 a 17 anos no projeto Skate pela Igualdade. Perguntada se interessa mais dinheiro no bolso ou ajudar mais pessoas, ela diz que fica com a segunda opção. Por outro lado, não esconde o desejo de melhorar de vida no futuro próximo. Com a bolada que ganhou também pretende comprar um carro e uma casa. Nesses anos de esporte, Rayssa conseguiu quebrar o ciclo de pobreza da família Leal, que é beneficiária do Bolsa Família desde 2013. Uma mudança de vida que só uma “fadinha” conseguiria.

Leia:

+ https://veja.abril.com.br/esporte/rayssa-leal-conquista-tricampeonato-do-mundial-de-skate

+ https://veja.abril.com.br/coluna/veja-gente/rayssa-leal-vai-participar-de-debate-na-onu/

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