Um exame toxicológico divulgado nesta segunda-feira apontou que o golfista americano Tiger Woods ingeriu cinco substâncias proibidas diferentes no dia em que foi detido ao volante, em 29 de maio, na Flórida, nos Estados Unidos. Na ocasião, a lenda do golfe foi detida pelas autoridades por dirigir, supostamente, sob o efeito de álcool.
Woods passou sete horas preso na cadeia de Palm Beach County, mas foi liberado após concordar em pagar uma multa de 250.000 dólares (797.000 reais) e prestar 50 horas de serviços comunitários.
Nas amostras de sangue de Woods, reveladas pela ESPN americana, foram detectadas as presenças de remédios para dor, ansiedade, insônia – como o Vicodin, Dilaudid, Ambien e Xanax – e THC, princípio ativo da maconha.
Dias depois da prisão, o golfista alegou que a ingestão das substâncias foi uma tentativa de tratamento para dores nas costas, lesão que o tirou de ação desde fevereiro, e para conseguir dormir.
“Recentemente, eu estive tentando por conta própria tratar meus problemas de dores nas costas e de insônia, mas eu percebo agora que foi um erro fazer isto sem assistência médica. Eu continuo trabalhando com meus médicos, e eles acreditam que venho tendo um progresso significativo. Eu fico grato pelo grande apoio e continuarei recebendo assistência de meus familiares e amigos”, disse o atleta de 41 anos.
Woods é até hoje um dos atletas mais bem pagos do mundo, graças a acordos publicitários. Seu último grande título, porém, foi em 2008. Desde então, ele teve uma série de lesões e se envolveu em escândalos de ordem pessoal.
(com agência Ansa)