Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Suspensão é mantida e Rússia está fora do Mundial de atletismo

Escândalo de doping já havia tirado o país da Olimpíada do Rio de Janeiro

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h02 - Publicado em 7 fev 2017, 09h20

O presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), Sebastian Coe revelou, nesta segunda-feira, que a Rússia não poderá participar do Mundial de Atletismo de 2017 por causa do escândalo de doping envolvendo o país. O dirigente e ex-corredor britânico explicou a decisão durante conselho da IAAF na França, garantindo que a Rússia não poderá participar de nenhuma competição antes de novembro. O Mundial de Londres acontece em agosto.

Coe, bicampeão olímpico dos 1500 metros, fez o anúncio depois de o conselho aprovar a manutenção da suspensão. Rune Andersen, presidente da força-tarefa da IAAF, acrescentou que, embora tenha havido “reuniões produtivas” com as autoridades russas, o país ainda “não está pronto”.

A IAAF suspendeu a Rússia de todas as competições internacionais em novembro de 2015 após um relatório da Agência Mundial Antidoping apontar um grande esquema de uso de substâncias proibidas e acobertamento de resultados positivos em exames, com participação do governo russo.

Continua após a publicidade

Desde então, dirigentes do atletismo russo foram banidos, e novos relatórios detalharam o esquema. Os representantes do atletismo ficaram fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o que causou revolta em atletas de renome, como Yelena Isinbayeva.

Desde fevereiro de 2016, os testes na Rússia passaram a ser supervisionados pelo Agência Antidoping da Grã-Bretanha porque a entidade russa foi proibida de fazê-lo por acusações de corrupção. Além disso, a IAAF definiu diretrizes para atletas russos competirem sob uma bandeira neutra.

Nesta segunda-feira, IAAF também anunciou o “congelamento” das naturalizações de atletas, ao observar um número crescente de esportistas que solicitaram a mudança de nacionalidade.  Coe chegou a comparar a situação com o mercado de transferências do futebol. “Falei com muitas federações que regularmente recebem uma lista de atletas que estão ‘disponíveis’. Isso não pode ser um sistema sustentável.”

Continua após a publicidade

Atletas do Quênia e da Etiópia estão entre aqueles que frequentemente se mudaram para representarem outros países. Ruth Jebet, nascida no Quênia, venceu a prova de 3.000 metros com obstáculos nos Jogos Olímpicos de Rio competindo pelo Bahrein, país que levou a prata na maratona com Eunice Kirwa, que também nasceu no Quênia.

(com Estadão Conteúdo e AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.