Doze anos após sua aposentadoria, com todos os cuidados de que precisava, o garanhão Baloubet Du Rouet se ajoelhou e deixou o corpo cair no chão, sem dor e sem sofrimento. É assim que o cavaleiro brasileiro Rodrigo Pessoa descreve a morte do parceiro do título olímpico de 2004, em Atenas, na Grécia. “Ele era um pedaço da minha vida. Logo que ele morreu, eu comecei a me lembrar de todos os momentos que vivemos juntos, os bons e os ruins.” O cavalo morreu no dia 7 de agosto, em Portugal, aos 28 anos.
Baloubet Du Rouet era considerado o melhor garanhão de obstáculos do mundo: guiado por Rodrigo Pessoa, foi três vezes campeão mundial e conquistou duas medalhas olímpicas (um ouro e um bronze). Também protagonizou uma decepção: nos Jogos de Sydney, no ano 2000, na Austrália, a dupla acabou sem medalha depois que o animal refugou três vezes. A prova foi transmitida em horário nobre tamanha a confiança na vitória.
(com Estadão Conteúdo)