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Procura-se Nelson Piquet em Brasília

Justiça tenta encontrar tricampeão para notificá-lo de ação em que pode desembolsar 10 milhões de reais por danos morais coletivos e danos sociais

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2022, 09h56 - Publicado em 31 jul 2022, 15h02
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  • O ex-piloto Nelson Piquet durante entrevista à imprensa britânica em meados de 2013
    Piquet responde a processo após fala racista contra Lewis Hamilton // (Reprodução/YouTube/VEJA)

    A Justiça ainda não conseguiu encontrar o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet para notificá-lo da existência de um processo em que é acusado de racismo e homofobia contra o heptacampeão inglês Lewis Hamilton. O juiz Felipe Costa da Fonseca Gomes, da 20ª Vara Cível de Brasília, entendeu que não se deve tentar uma conciliação com o ex-piloto, que em uma entrevista em 2021 se referiu a Hamilton como “neguinho”, e determinou a imediata citação de Piquet. O problema é que as autoridades não sabem o paradeiro do ex-atleta para que ele tome ciência formal do processo – e com base no qual pode ser condenado a desembolsar 10 milhões de reais em danos morais coletivos e danos sociais. Apenas depois de citado é que se abrirá prazo de 15 dias para que Nelson Piquet apresente uma eventual contestação.

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    As declarações dele, condenáveis em todos os aspectos, rodaram o mundo e colocaram o brasileiro na cada vez mais farta lista de celebridades “canceladas” pela opinião pública. O movimento, que impõe boicotes ou mesmo banimentos definitivos de artistas e famosos por falas e comportamentos reprováveis, já incluiu a escritora da saga Harry Potter J. K. Rowling, o ator Evan Peters e a ex-BBB Karol Conká. No Brasil, o episódio envolvendo Piquet reverberou também entre perfis políticos porque o ex-piloto é um apoiador público do presidente Jair Bolsonaro, conhecido por declarações misóginas e preconceituosas.

    Após o tricampeão ter se referido a Lewis Hamilton como “neguinho” e a Nico Rosberg, campeão de 2016, como “um b…”, o Clube dos Pilotos Britânicos suspendeu a inscrição do brasileiro, e a Fórmula 1 decidiu banir o ex-atleta do paddock. A F1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Mercedes, escuderia do heptacampeão, expediram comunicados em solidariedade a Hamilton. O piloto inglês também se manifestou em suas redes sociais, dando luz ao ato racista, e pedindo que se focasse em “mudar a mentalidade”. “Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e fui alvo por minha vida toda. Já houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação”, disse o inglês na ocasião.

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