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Prefeitura de SP quer que Pacaembu vire a casa do Flamengo

"A torcida do Flamengo é fantástica e pode ajudar nesse processo de reafirmação do Pacaembu como uma arena esportiva", diz secretário de Esportes

Por Da redação
23 jan 2017, 08h04

A Prefeitura de São Paulo quer que o Pacaembu seja a “casa” do Flamengo no Campeonato Carioca e também no Campeonato Brasileiro em 2017. Nesta semana, o secretário municipal de Esportes e Lazer Jorge Damião vai se reunir com o presidente do clube carioca, Eduardo Bandeira de Melo, para formalizar o convite.

“Queremos o Flamengo jogando no Pacaembu. Já imaginou um Fla-Flu no Pacaembu? A torcida do Flamengo é fantástica e pode ajudar nesse processo de reafirmação do Pacaembu como uma arena esportiva”, diz o secretário. No ano passado, o Flamengo jogou duas vezes no estádio paulistano durante o Campeonato Brasileiro. Diante do Figueirense, em setembro, foram mais de 30.000 pagantes. No mês seguinte, cerca de 21.000 acompanharam a partida contra o Santa Cruz. A cidade ficou rubro-negra nos dois domingos.

Esses números, somados à escassez de estádios no Rio, motivaram a ação da prefeitura paulista. Como o Maracanã está no meio de uma disputa jurídica entre o governo do Rio e a construtora Odebrecht e permanece abandonado, o Flamengo escolheu o Estádio Luso-Brasileiro como sede dos jogos, mas a arena só tem capacidade para 15.000 pessoas.

O Flamengo é apenas um dos clubes que a prefeitura quer convidar para atuar no Pacaembu com mais frequência. O São Paulo deve mandar dois jogos do Campeonato Paulista, entre eles, um clássico; o Santos vai jogar no dia 29, no amistoso diante do marroquino Kenitra para apresentar o elenco, e também em partidas do Campeonato Paulista e da Libertadores. Até a Portuguesa, que vai disputar a Série A2, irá desfilar no Estádio Paulo Machado de Carvalho.

Além do futebol, o Pacaembu receberá seis jogos da seleção brasileira de rúgbi – o primeiro será no dia 3 de março contra o Chile. Garantir a visibilidade do Pacaembu é uma das estratégias para atrair investidores para o processo de concessão da arena. O modelo, ainda em estudos, é conduzido por Wilson Poit, secretário da Desestatização. Números da prefeitura apontam a necessidade de 300 milhões de reais a 600 milhões de reais para a modernização da arena. O projeto incluiria reconstrução da arquibancada e criação de mais vagas de estacionamento no estádio.

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Depois de mostrar interesse em assumir o Pacaembu, o Santos recuou e vai continuar como locatário. Negocia agora a redução do aluguel. O preço é de 10% da renda da bilheteria e 12% para jogos à noite.

(Com Estadão Conteúdo)

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