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Ouro no skate, Coco caiu no gosto dos brasileiros 

A japonesa de 13 anos levou a melhor no duelo com Rayssa Leal

Por Monica Weinberg, de Paris
31 jul 2024, 15h45
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  • Na dura disputa travada por Rayssa Leal, a Fadinha, com seu skate, quem acabou ficando com o ouro olímpico na categoria street foi Coco Yoshizawa, a japonesa que executou os movimentos na pista armada na Place de la Concorde, em Paris, com frieza a precisão.

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    Eis que, de repente, a menina de 13 anos que até outro dia era proibida pelos pais de usar celular começou a acumular seguidores. Ainda não são muitos para os estratosféricos padrões das redes, mas o que impressiona é a disparada pós-medalha: de 12 000, Coco saltou para 73 000.

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    Curioso é que, entre brasileiros, virou fenômeno. “Você é brava”, dizia uma mulher. “É a antagonista que gostamos de enfrentar”, elogiou outra. Muita gente falou bem das duas, ela e Rayssa, que levou o bronze. “Fofas, mandaram muito bem.” E: “Parabéns às duas.”

    “FOI UM CHOQUE”

    Como Rayssa, Coco também estreou bem nova, aos 7 anos, brincando de deslizar num parque perto de casa, em Tóquio. Foi o irmão mais velho o primeiro a descobrir o skate, mas não persistiu.

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    Já Coco ia todo dia para o parque treinar. E assim foi evoluindo. Na ausência do celular, porém, estava desconectada do que os grandes skatistas andavam fazendo. Até que, um dia, assistiu à performance de Momiji Nishiya, então com 13 anos e dona de um ouro olímpico, e espantou-se: “Foi um choque. Fazia coisas muito parecidas com ela”.

    Acabou sendo decisivo para semear suas ambições. Logo entrou no circuito das competições, escalando nos resultados. Em Paris, fez o que sempre faz: “Não fico vendo a apresentação das minhas concorrentes, porque, se vão bem, isso me deixa nervosa e cometo erros”, disse em entrevista a um jornal japonês. E dava para ver isso mesmo: Coco sempre meio virada de costas para a pista.

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    O Japão cravou três pódios em Paris na categoria street – além da medalha de Coco, também conquistou a prata no feminino e o ouro no masculino. “A gente começa bem cedo, criança, mas quero ficar adulta nas pistas”, fala a menina. Vale aguardar os duelos com Rayssa que vêm por aí.

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