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O que a aristocracia espanhola tem a aprender com o novo marquês Rafael Nadal

Ex-tenista recebeu título de nobreza do rei Felipe VI depois de anunciar sua aposentadoria

Por Natalia Tiemi Hanada Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 set 2025, 12h27

Rafael Nadal conquistou 22 títulos de Grand Slam e recebeu mais um, porém fora das quadras. O tenista aposentado tornou-se Marquês de Llevant de Mallorca e oficialmente entrou na aristocracia espanhola. A elite do país, em sua maioria formada por nobres de riquezas centenárias, precisa se adaptar à modernidade de receber um novo membro fora da curva.

O espanhol de 39 anos ganhou a honraria do rei Felipe VI em junho deste ano em referência a Levante de Maiorca (Llevant de Mallorca), o condado onde nasceu e mora até hoje. Apesar de ser apenas honorário, sem poderes políticos, o título pode ser herdado por seus filhos e aparecer em documentos oficiais, além do reconhecimento do público. 

Sem relação com as cifras, Nadal recebeu o título por ser considerado uma figura notável pela realeza por suas conquistas no esporte, sua disciplina, humildade e integridade. Junto com ele, a cantora de pop-rock Luz Casal e a nadadora paralímpica Teresa Perales também tornaram-se parte da nobreza na cerimônia e sinalizam um caminho de modernização da elite espanhola, por iniciativa do rei Felipe VI que também busca essa repaginação. O monarca sofre desde o início de seu reinado, que começou com a renúncia de seu pai Juan Carlos, suspeito de corrupção.

Aristocracia moderna 

A aristocracia não está mais diretamente conectada à realeza, como era nos tempos feudais, mas no imaginário popular há sempre um vínculo. Se os escândalos de corrupção de Juan Carlos foram prejudiciais, a postura de seu sucessor mais próxima das pessoas também melhora a visão da nata da sociedade. Na mesma lógica, a elevação de nomes populares ao patamar de nobreza atrai olhos mais atentos às ações da classe.

Desde os anos 1970, os relacionamentos da aristocracia restritos a ficarem dentro do grupo têm se dissolvido. Se ainda há vestígios nas cifras bancárias e na etiqueta, o poder em si diluiu para simples concessões administrativas. Tornou-se latente a necessidade de reinvenção.

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Agatha Ruiz de la Prada é um símbolo dessa mudança. Ela é a 13ª Marquesa de Castelldosrius e possui o título de Grandeza da Espanha, a categoria de mais alta hierarquia dentro da nobreza titulada. Mas é por seu trabalho na indústria da moda e cosméticos que é mais reconhecida. Com designs de cores vibrantes e formas geométricas, a estilista é um elo entre a aristocracia tradicional e o ‘título’ de celebridade moderna.

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