Morreu Sven-Goran Eriksson, o técnico de futebol sueco que passou cinco anos como o primeiro técnico estrangeiro da Inglaterra. Sua carreira vitoriosa foi construída em clubes na Itália, Portugal e Suécia. Ele tinha 76 anos.
Eriksson morreu na segunda-feira, 26, em sua casa, cercado pela família. Sua morte ocorreu oito meses após ele revelar que havia sido diagnosticado com câncer de pâncreas e tinha no máximo um ano de vida.
Carinhosamente conhecido como “Svennis” em sua Suécia natal, Eriksson teve uma modesta carreira de nove anos como jogador antes de se aposentar aos 27 anos e embarcar no que provou ser uma carreira nômade de treinador que atingiu seu auge quando ele foi contratado pela Inglaterra em 2001.
Eriksson liderou o que foi considerado uma “geração de ouro” de jogadores, incluindo David Beckham, Steven Gerrard e Wayne Rooney, nas Copas do Mundo de 2002 e 2006 e levou o time às quartas de final em ambos os torneios antes da eliminação pelo Brasil e Portugal, respectivamente.
No único outro grande torneio sob Eriksson — o Campeonato Europeu em 2004 — a Inglaterra também foi eliminada nas quartas de final, novamente por Portugal e por pênaltis, como na Copa do Mundo de 2006.
A gestão de Eriksson em um dos empregos mais importantes do futebol mundial foi lembrada quase tanto pelo que aconteceu fora do campo quanto dentro dele. Ele teve dois casos — um com a personalidade da TV sueca Ulrika Jonsson e o outro com uma secretária da Football Association, Faria Alam — que manteve os jornais ingleses famintos por fofocas ocupados. “Minha vida privada não era muito privada na Inglaterra”, disse Eriksson em 2018.