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Globo nega interferência em cancelamento de Atlético x Coritiba

Emissora afirma que decisão partiu da federação, que alegou a ausência de credenciamento de profissionais que transmitiram jogo pelo YouTube

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h38 - Publicado em 20 fev 2017, 10h37

O cancelamento do clássico entre Atlético Paranaense e Coritiba, conhecido pela torcida como Atletiba, neste domingo, pelo Campeonato Paranaense, depois de a transmissão do jogo pelo YouTube ser inviabilizada, gerou críticas à Rede Globo nas redes sociais. Insatisfeitos com a proposta financeira feita pela emissora para transmitir o Estadual, os clubes não fecharam acordo e decidiram realizar a transmissão do jogo de forma independente. A Globo negou interferência e disse que o cancelamento se deu exclusivamente a pedido da Federação Paranaense de Futebol (FPF). 

“Não temos relação com a decisão dos clubes e da Federação de não realizar a partida. Entendemos que cabe aos clubes dispor livremente dos direitos nos jogos em que se enfrentam, e estávamos cientes inclusive da transmissão via internet”, garantiu a Globo em comunicado. Durante o programa Fantástico, o apresentador Tadeu Schmidt, reforçou o posicionamento da emissora.

“Apesar de não ter contrato vigente com o Atlético Paranaense e com o Coritiba nesta edição do Campeonato Paranaense, o Grupo Globo entende que cabe aos clubes dispor livremente do direito de realização e transmissão dos seus jogos. A TV Globo transmite apenas os jogos a que tem direito. Por isso, no estado do Paraná, mostrou Paraná 1 x 0 PSTC, clubes com os quais renovou contrato. O Grupo Globo respeita clubes, federações e os torcedores e segue trabalhando pela melhoria do futebol brasileiro”, afirmou o apresentador.

A FPF também negou interferência da Globo e disse que o cancelamento se deu porque os profissionais do YouTube não haviam se credenciado até quinta-feira, como determina o regulamento da competição. “A não realização do jogo ocorreu por culpa exclusiva dos clubes, que desobedeceram a ordem do árbitro de retirar profissionais não credenciados do gramado onde se realizaria a partida. Diante disso, uma vez que em nenhuma partida é permitido o acesso e permanência de pessoas estranhas no entorno do gramado, o árbitro não autorizou o início da partida, até que essas pessoas estranhas ao recinto se retirassem”, explicou a FPF, em nota.

A entidade ainda afirmou que “em momento algum questionou a transmissão via web, entendendo que não havia qualquer tipo de impedimento para sua realização”. No entanto, um vídeo publicado pelo portal UOL mostra o quarto árbitro da partida, Rafael Traci, à beira do campo citando problemas de direitos de transmissão. “…Vem do próprio presidente (da FPF) Hélio Cury. O pessoal não pode transmitir porque não é detentora do campeonato. É isso que a gente recebeu de informação”.

Coritiba e Atlético-PR se posicionaram por meio de nota afirmando que o clássico “não foi realizado devido à decisão da FPF de não autorizar o início da partida com a transmissão dos clubes em seus canais oficiais, no Facebook e YouTube”. “Diante da posição arbitrária e sem qualquer razoabilidade da FPF, os clubes lamentam o prejuízo causado ao futebol paranaense, em especial aos seus torcedores”.

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Atlético-PR e Coritiba já haviam desafiado a Rede Globo e outros clubes, em novembro, ao anunciar que não disputariam a Primeira Liga, por “discordâncias internas”, especialmente sobre a divisão das cotas de televisão.

(Com Estadão Conteúdo)

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