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Gianni Infantino é reeleito mais uma vez para a presidência da Fifa

Sem oposição, o dirigente de 52 anos já havia sido reconduzido ao cargo em 2019 nas mesmas circunstâncias

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 mar 2023, 11h06 - Publicado em 16 mar 2023, 10h28
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  • Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa, órgão que comanda o futebol internacional, para cumprir mais um mandato de quatro anos. Candidato único, Infantino não teve oposição. A eleição, por unanimidade, aconteceu durante o 73º congresso da entidade, em Ruanda. O dirigente de 52 anos já havia sido reeleito em 2019 nas mesmas circunstâncias.

    “A presidência da Fifa é uma honra e um privilégio incrível, além de uma responsabilidade enorme”, afirmou em discurso. “Fiquei emocionado com o apoio e a confiança de vocês. Continuem confiando no meu compromisso, peço para que trabalhemos juntos e unindo o mundo através do futebol.”

    A nova reeleição pode dar uma impressão errada de que Infantino é, de fato, uma unanimidade. Impopular entre as associações-membros, ele esteve recentemente à frente de várias controvérsias, incluindo o tratamento de trabalhadores migrantes na preparação para a Copa do Mundo do ano passado no Catar e o plano de jogar o torneio a cada dois anos. E sabe disso: “Aos que me amam, e sei que são muitos, e aos que me odeiam também amo todos vocês”, disse ele.

    O dirigente confirmou que a receita da Fifa atingiu recordes no ciclo de 2019 a 2022, mas prometeu aumentá-la substancialmente com a expansão dos torneios masculinos e femininos da Copa do Mundo e a introdução de uma Copa do Mundo de Clubes com 32 times. “Quando cheguei, as reservas da Fifa estavam em cerca de um bilhão de dólares, hoje estão em quase 4 bilhões de dólares”, disse ele. “Prometemos um novo recorde para o próximo ciclo de 11 bilhões de dólares, e a nova Copa do Mundo de Clubes não está incluída nesse valor, então, pode aumentar em alguns bilhões (mais).”

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    O presidente da Fifa  revelou ainda que a Copa do Mundo Feminina, com 32 seleções, na Austrália e na Nova Zelândia no fim do ano receberá um aumento dos prêmios em dinheiro para mais de 150 milhões de dólares – mais de três vezes o valor do último torneio, em 2019, e dez vezes mais do que em 2015.

    Infantino disse ainda que a Fifa continuará revisando o sistema de transferências para “melhorar a transparência” e sugeriu que a organização deve discutir um teto salarial. “Pode ser necessário introduzir um limite, temos que pensar como podemos fazer isso”, afirmou. “Vamos analisá-lo com todas as partes interessadas e ver o que podemos fazer.”

    O cartola foi eleito pela primeira vez em um Congresso Extraordinário, em 2016, após a renúncia de seu antecessor, Joseph Blatter, e manteve seu cargo sem oposição três anos depois. Este conta como seu segundo mandato e, portanto, ele estará disponível para um terceiro e último mandato dentro de quatro anos – o que o manteria por 15 anos à frente da entidade.

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    A reeleição de Infantino acontece pouco depois de a Fifa confirmar a expansão da Copa do Mundo, que passará a ser jogada por 48 seleções e não mais somente 32. O novo formato vai estrear na edição de 2026 do torneio.

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