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Futebol brasileiro cada vez mais forte nos e-sports

Tradicionais clubes do país, como Corinthians, Flamengo e Santos, e até o ídolo Ronaldo Fenômeno vêm investindo em equipes de games

Por Lucas Mello 19 dez 2017, 12h59
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  • Cotados para se transformar em esporte olímpico em 2024, os “esportes eletrônicos”, ou e-sports, estão crescendo muito no Brasil. Segundo a Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), há 61 milhões de praticantes de e-sports no país, o que despertou a atenção até de tradicionais times de futebol. Santos e Remo foram os primeiros, entre 2015 e 2016, a entrar nesse mercado, e hoje outros grandes clubes também investem, têm time próprio (caso do Flamengo) ou parcerias, como Corinthians, Santos, entre outros.

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    Há basicamente três formas de envolvimento dos times de futebol com os games: a criação de um time; a parceria com um já existente; e o apoio a jogadores em competição de games de futebol. A entrada do futebol ‘tradicional’ no mundo eletrônico dá força ao mundo eletrônico, mas também traz uma carga pesada.

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    “Com os clubes, estamos convencendo o mercado de que isso são e-sports. O lado negativo é a corrupção no futebol”, afirma Carlos Fonseca, de 31 anos, presidente da Associação Brasileira de Clubes de E-Sports e dono do clube CNB, parceria com o ex-jogador Ronaldo Fenômeno.

    De acordo com Fonseca, um clube de e-games pode ter times de vários jogos. Hoje, há campeonatos nacionais League of Legends (o “futebol dos e-games” por seu alcance, segundo Fonseca), Clash Royale, Counter Strike, Fifa, PES e Rainbow 6.

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    Novo Formato do Campeonato Brasileiro de League of Legends (//Divulgação)
    Novo Formato do Campeonato Brasileiro de League of Legends (//Divulgação)

    Conheça os clubes que investem em e-sports e os modelos de parceria

    Time próprio:

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    Flamengo

    Único clube no Brasil a ter um time próprio de e-games. Comprou a vaga do Merciless Gaming na segunda divisão do Campeonato Brasileiro de League of Legends e vai ter estreia na próxima temporada. O torneio, chamado de CBLOL, tem duas divisões. A primeira com oito clubes e a segunda com seis, na qual faz parte do time do Flamengo.

    Times que fazem parcerias com outros já existentes:

    Corinthians

    Fez parceria com a Red Canids e por isso não adquiriu uma vaga, apenas se juntou a um time que já disputa a primeira divisão de League of Legends. É uma espécie de patrocínio, em que o clube negocia os “naming rights”.

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    Santos

    Como o Corinthians, fez parceria com a Dexterity Team, que existe desde 2015, também para usar o nome do clube. Foi a primeira envolvendo clubes brasileiros de futebol. Não disputou o CBLOL em 2017.

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    Tamo aqui no #AnimeFriends.

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    Avaí

    Fez parceria com a equipe Jimmy, transformando-se em Avaí Jimmy. O formato é parecido com os exemplos acima, mas o time não está nas divisões principais de League of Legends.

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    Remo (já não existe mais)

    O Remo teve uma parceria como Corinthians e Santos, que foi terminada em fevereiro deste ano. O acordo iniciado em 2016, terminou após mudança de gestão no clube.

    Parceria com jogadores:

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    Os restantes dos times têm parcerias com jogadores, que disoutam partidas individuais, sem necessidade de um time próprio. Goiás (Lucasrep, que joga Fifa), Atlético-PR (Furacão e-sports) e ABC (ABC Stars) são alguns exemplos.

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    Jogadores que investem:

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    No Brasil, o atacante Ronaldo Fenômeno foi a primeira estrela do futebol a investir em e-sports. A parceria foi feita com o CNB, clube da primeira divisão do CBLOL e que tem como dono Carlos Fonseca. “Ele nos passa credibilidade, atrai patrocínio e com a entrada nos games ele preserva a imagem e ganha destaque entre os mais jovens, que não o viram jogar”, diz Fonseca.

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    Hoje este cara incrível, que faz parte da Nação Azul e Branca, está completando mais um ano de vida. Parabéns, @Ronaldo Fenômeno. 👊

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