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Fifa lançará nova tecnologia para detectar impedimentos na copa do Catar

Sistema apresentado pela entidade consiste em várias câmeras para rastrear os movimentos dos jogadores, além de usar um sensor na bola

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 jul 2022, 15h41 - Publicado em 1 jul 2022, 15h35

Fonte perene de reclamações dos clubes de futebol e de tormento para os árbitros (dentro e fora do campo), os impedimentos não foram solucionados nem com a adoção do sistema de árbitro de vídeo (VAR). Uma nova solução para o impasse será testada pela Fifa na Copa do Mundo no Catar este ano, entre novembro e dezembro. Nesta sexta-feira 1º, a entidade anunciou que lançará na competição a tecnologia semiautomática de impedimento (SAOT, na sigla em inglês).

O sistema consiste em várias câmeras para rastrear os movimentos dos jogadores, além de usar um sensor na bola. Imagens em 3D serão mostradas nas telas dos estádios para ajudar os torcedores a entender o que se passa no campo de jogo. O SAOT, prometem os organizadores, dará decisões mais rápidas e precisas do que as tomadas atualmente com o VAR, mesmo que a Copa do Mundo de 2018 tenha evitado grandes erros nos impedimentos.

Cada estádio no Catar terá 12 câmeras sincronizadas para rastrear 29 pontos de dados no corpo de cada jogador 50 vezes por segundo. Os dados são processados ​​com inteligência artificial para criar uma linha de impedimento 3D que é alertada para a equipe de árbitros do VAR. Um sensor na bola da partida rastreia sua aceleração e fornece um “ponto de chute” mais preciso – quando o passe decisivo é dado – para alinhar com os dados da linha de impedimento.

No novo sistema da Fifa, dados são processados ​​com inteligência artificial para criar uma linha de impedimento em 3D
No novo sistema da Fifa, dados são processados ​​com inteligência artificial para criar uma linha de impedimento em 3D – (Fifa/Divulgação)

“Embora essas ferramentas sejam bastante precisas, essa precisão pode ser melhorada”, disse o italiano Pierluigi Collina, que lidera o programa de arbitragem da Fifa e trabalhou na final da Copa do Mundo de 2002 na era pré-tecnologia.

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O esforço da FIFA para preparar a nova tecnologia de impedimento para a Copa do Mundo foi retardado pela pandemia do COVID-19. Os testes ao vivo no jogo foram realizados na Copa Árabe no Catar, em dezembro passado, e na Copa do Mundo de Clubes da Fifa, disputada em fevereiro, nos Emirados Árabes Unidos.

Dentro de segundos de um possível impedimento, um membro especialista da equipe do VAR pode verificar manualmente a linha criada pelos dados para atacantes e defensores e o ponto de chute do passe. Cabe ao árbitro sênior do VAR alertar o árbitro da partida sobre a decisão certa por seu link de áudio. Isso deve levar de 20 a 25 segundos em comparação com uma média de 70 segundos atualmente para uma chamada complexa de impedimento.

As animações em 3D dos impedimentos que os VARs usarão devem estar disponíveis para as emissoras e exibidas nas telas do estádio, provavelmente durante o intervalo do jogo. Collina está entusiasmado com a tecnologia, mas valoriza o elemento humano na tomada de decisões. “Chamaram o sistema de ‘robô do impedimento’, mas não é. Os árbitros e os árbitros assistentes ainda são responsáveis pela decisão no campo de jogo”, disse ele.

É a terceira Copa do Mundo consecutiva que a FIFA apresenta novas tecnologias para ajudar os árbitros. A tecnologia da linha do gol estava pronta para o torneio de 2014 no Brasil após um notório erro de arbitragem em 2010. Em 2018, a revisão de vídeo para ajudar os árbitros a julgar incidentes de jogo foi lançada na Rússia.

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