Exibição com Alcaraz é prévia do que promete temporada de João Fonseca
Espanhol venceu brasileiro na segunda-feira em Miami, EUA
Uma partida de exibição é sempre, no fim das contas, entretenimento. João Fonseca e Carlos Alcaraz entenderam a essência dessa premissa e entregaram uma experiência inesquecível para um LoanDepot Park eufórico na noite da última segunda-feira, 8.
O espanhol, número 1 do mundo, venceu o brasileiro no Miami Tennis Invitational presented by Itaú por parciais de 7/5, 2/6 e 10/8. O resultado não ofusca, no entanto, o que promete a temporada de Fonseca, 24ª posição do ranking da ATP.
A partida, como manda o manual dos amistosos, teve muitos momentos de brincadeira e descontração, mas também grandes jogadas que mostram uma evolução de Fonseca. O forehand na paralela, arma já potente do brasileiro, segue em constante evolução, assim como seu físico para chegar a algumas curtinhas maldosas que Alcaraz consegue botar em quadra como ninguém.
Por mais que Alcaraz tenha ditado o ritmo (às vezes meio perdido, como se trata de um amistoso na pré-temporada), João mostrou que consegue segurar momentos de trocas intensas sem afobação, um problema que tinha em seus primeiros jogos no circuito.
João mostrou ainda uma cabeça capaz de manter a tranquilidade e seguir os planos. Depois de perder o primeiro set, conseguiu quebrar dois serviços de Carlitos no segundo, abrindo logo de cara 5/0 — sofreu uma quebra, mas confirmou a vitória por 6/2, levando ao tiebreak.
Vale lembrar sempre o ano excepcional do brasileiro até aqui — e beira o perigo de normalizar o que ele conseguiu fazer, se metendo aos 19 anos, ainda em formação, nas listas dos maiores nomes da história do tênis brasileiro.
Além dos Challengers de Camberra e Phoenix, ele levantou os troféus do ATP250 de Buenos Aires e do 500 da Basileia, encerrando sua primeira temporada profissional com desempenho superior ao de Roger Federer, Rafael Nadal, Jannik Sinner e do próprio Alcaraz em seus anos de estreia no circuito. Apenas Novak Djokovic teve retrospecto melhor, terminando seu ano de novato em 16º lugar no ranking mundial, em 2006.
O jogo de segunda-feira deixa um gosto de que novos confrontos, e, espera-se, em torneios de Grand Slam, serão sempre divertidos, para delírio do público e dos amantes do bom tênis.
*A reportagem viajou a Miami a convite do Itaú.
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