A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira que a italiana Sara Errani, que já disputou uma final em Roland Garros, foi suspensa por dois meses após testar positivo para a substância proibida letrozol em um exame antidoping realizado em fevereiro.
Errani negou ter se dopado e culpou o resultado pelo consumo inadvertido de um medicamento para tratamento de câncer de mama da sua mãe.
“Nunca usei, na minha vida e durante a minha carreira, qualquer substância proibida. Estou extremamente decepcionada, mas ao mesmo tempo em paz comigo mesma, e consciente de que não fiz nada de errado”, disse a italiana em um comunicado.
O painel responsável pelo julgamento de Errani apontou que a culpa da tenista italiana foi na “extremidade inferior da escala”, mas ainda assim decidiu suspendê-la por dois meses, em punição iniciada em 3 de agosto. A italiana também teve os seus resultados anulados no período entre 16 de fevereiro e 7 de junho.
Errani, ex-número 5 no ranking mundial feminino e atualmente na 98ª posição, foi finalista da edição de 2012 de Roland Garros. Na ocasião, ela perdeu a decisão para a russa Maria Sharapova. Além disso, foi campeã nos quatro Grand Slams nas duplas com a também italiana Roberta Vinci.
A tenista tem nove títulos individuais no circuito da WTA, e 25 em duplas.
(Com Estadão Conteúdo)