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Em depoimento, Sergio Cabral nega compra de votos para Olimpíada

Ex-governador do Rio de Janeiro, que se encontra preso, rebate acusações de que o Brasil pagou propina para sediar os Jogos Olímpicos em 2016

Por Da Redação Atualizado em 14 set 2017, 21h54 - Publicado em 14 set 2017, 19h48
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  • Em depoimento prestado a procuradores do Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro e a autoridades francesas, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) negou ter pedido ao empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, o “Rei Arthur”, que repassasse dinheiro a membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) a fim de que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A defesa de Cabral classificou a tese de compra de votos como “inverossímil”.

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    Cabral está preso no Rio desde novembro do ano passado. Ele responde a 13 processos na 7ª Vara Federal Criminal do Rio e já foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão pela Justiça Federal de Curitiba. O depoimento do ex-governador aconteceu no dia 6, um dia após a Polícia Federal deflagrar a Operação Unfair Play.

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    Na oitiva, Cabral negou qualquer participação na suposta compra de votos, e disse ainda que a acusação de que o Rio foi escolhido como sede dos Jogos de 2016 graças a pagamento de propinas é “um erro histórico” cometido contra a cidade.

    Em nota, a defesa do ex-governador também refutou as acusações.

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    “A tese do MPF francês é inverossímil porque o Rio de Janeiro se sagrou vencedor com uma diferença de 40 votos com relação à segunda candidata, Madrid. Por essa versão, seria preciso que todos tivessem sido corrompidos, o que é absurdo”, sustentou.

    A operação da PF foi amparada em investigações iniciadas há nove meses que apontam pagamentos de propinas em espécie, por meio da celebração de contratos de prestação de serviços fictícios e também por meio do pagamento de despesas pessoais. Além disso, teriam sido realizadas transferências bancárias no exterior para contas de doleiros.

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    Os pagamentos teriam sido efetuados por “Rei Arthur”, dono do Grupo Facility, empresa que chegou a ser o maior prestador de serviços privados do Estado do Rio de Janeiro, com contratos de 3 bilhões de reais na gestão de Sergio Cabral. Ele é considerado foragido.

    (Com Estadão Conteúdo)

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