Agora faltam apenas 221 milhões de euros. Se o Paris-Saint Germain tiver outros dias como o desta sexta, o montante da multa rescisória paga ao Barcelona para contar com o atacante brasileiro Neymar será recuperado sem problemas. A venda de camisas com o nome do craque foi a febre do dia na capital francesa. Nas duas lojas oficiais do clube, uma em frente ao estádio Parque dos Príncipes e outra na avenida Champs-Élyssés, o produto mais procurado era o uniforme com o número 10 e nome de Neymar nas costas.
Segundo o PSG, foram vendidas 10.000 camisas – uma receita bruta de 1 milhão de euros (uma parte considerável do valor da camisa fica com o fabricante, no caso a americana Nike). Na ‘boutique’ localizada no metro quadrado mais nobre de Paris, as filas começaram a ser organizadas às 7 horas da manhã desta sexta – as lojas só abriram as portas às 10h. Um dos primeiro a chegar foi o empresário indiano Shahid Lokhandwala, que passa férias na cidade. “Vi a movimentação na noite de quinta pelo o anúncio da vinda de Neymar e não pensei duas vezes”, disse Shahid, de 31 anos. Ele saiu da loja com um modelo de cada (cada camisa custa 100 euros, cerca de 366 reais), todas personalizadas com o nome do brasileiro.
A enorme procura fez o clube tomar uma decisão drástica: limitar a venda neste sábado a uma camisa por torcedor. O que deve acarretar num aumento considerável das filas logo no dia da estreia do time no Campeonato Francês, partida em casa contra o fraco Amiens. O pontapé inicial está marcado para as 10h15 da manhã (horário de Brasília), mas antes do jogo começar, às 8h45, Neymar será novamente apresentado, desta vez aos torcedores que estiverem nas arquibancadas do Parque dos Príncipes (com direito a trilha sonora sob comando do famoso DJ Martin Solveig). Certamente, será um sábado animado em Paris.
Camisa no Brasil ainda vai demorar
Sobre a customização do nome “Neymar” na camisa do PSG, a Nike informa que as fontes oficiais dos caracteres e números do uniforme do clube francês ainda não chegaram ao mercado brasileiro. Isso deve levar algum tempo, ainda não especificado pelo fabricante. Portanto, se alguém já estiver comercializando a camisa do clube com o nome do camisa 10 da seleção não of az de forma legal, avisa a empresa americana.
Em nota, a empresa diz que a customização é decisão do lojista: “A Nike não produz nenhuma camisa com customização prévia de nome e/ou número de qualquer atleta. Toda a parte de customização é um serviço prestado diretamente nas lojas ou no site nike.com, onde qualquer consumidor tem a escolha de colocar o número e nome que quiser. Isso vale para masculino, feminino ou infantil. Produtos expostos nas lojas com nomes de jogadores são de decisão pura e inteiramente do lojista, em função da demanda do consumidor.”