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Como Olimpíada de Paris pode alavancar uso de inteligência artificial

Historicamente, Jogos Olímpicos não são alheios aos desenvolvimentos tecnológicos e, na França, não deve ser diferente

Por Caio Saad Atualizado em 17 jul 2024, 11h52 - Publicado em 17 jul 2024, 11h41

Historicamente, os Jogos Olímpicos não são alheios aos desenvolvimentos tecnológicos. Em 1936, nos Jogos de Berlim, o mundo testemunhou a primeira transmissão televisiva ao vivo de um evento esportivo, enquanto em 1964, em Tóquio, um computador foi usado pela primeira vez para processar resultados, abrindo espaço para uma era digital que, segundo uma nova pesquisa publicada nesta semana, deve ser acelerada em Paris 2024.

Segundo o estudo Olympic Games: The economics of hosting the biggest sporting event in the world”, feito por economistas da Allianz Research, departamento de análise da seguradora de crédito francesa Allianz Trade, o desenvolvimento da inteligência artificial deve ser impulsionado na França por conta dos Jogos deste ano

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“Os impactos no longo prazo da Olimpíada sobre as ambições pela liderança da França no setor da IA ainda terão que ser vistos. Ainda assim, o país, atualmente sétimo lugar no índice de Oxford de preparação de governos para lidar com IA, tem uma oportunidade única de se mostrar como um hub tecnológico para o mundo”, dizem os autores do estudo. “Essa exposição pode atrair talentos e investimentos”.

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A ideia é que pesquisadores e especialistas avancem técnicas e tecnologias com cases montados dentro dos Jogos de Paris, que começam em 26 de julho.

Para esta Olimpíada, por exemplo, tecnologias de inteligência artificial já estão sendo usadas desde a construção de prédios e arenas, bem antes do início da competição. A partir da tecnologia “digital twinning”, algo como “gêmeo digital”, organizadores conseguiram simular posições de câmeras, movimentos do Sol e até reflexos de luz, ajudando a fazer os projetos de forma mais rápida e eficiente.

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Outra novidade empregada em Paris é o Sistema de Apoio ao Julgamento (JSS) para competições de ginástica. A tecnologia, alimentada por inteligência artificial, utiliza imagens tridimensionais para analisar os movimentos dos atletas com níveis de detalhes para avaliações mais claras e precisas, sendo consultado em situações ambíguas para fornecer uma avaliação mais clara e precisa aos juízes humanos.

Para o espectador também há feitos importantes envolvendo IA: o Olympic Broadcasting Service, órgão do Comitê Olímpico Internacional que faz as transmissões de imagens, terá em seu arsenal o uso de drones e realidade aumentada.

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Pensando na segurança, o Comitê Olímpico, a cidade de Paris e o governo francês vão usar ferramentas de monitoramento de mídia, montadas com IA, para proteger atletas de ataques e abusos virtuais. Na multidão de torcedores, um sistema de vigilância irá detectar comportamentos anormais, assim como objetos abandonados e possíveis emergências médicas; tecnologias que podem ser usadas no longo prazo para melhorar a vida urbana, desde que equilibrados com questões de privacidade. Em resposta a estas preocupações, as autoridades francesas afirmaram que as novas ferramentas de vigilância não serão equipadas com  sistemas de reconhecimento facial.

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