Caso Daniel Alves pode ser resolvido nesta quinta, diz imprensa espanhola
Jogador e partes envolvidas no processo por suposto estupro foram convocados a comparecer ao tribunal

O jogador Daniel Alves foi convocado a comparecer ao tribunal nesta quinta-feira, 21. Ele é julgado por um suposto estupro que teria cometido contra uma mulher de 23 anos, em dezembro de 2022, no clube noturno Sutton.
De acordo com o jornal catalão La Vanguardia, também foram convocados a procuradora Elisabet Jiménez, a advogada de Alves, Inés Guardiola, e a defesa da denunciante, Ester García.
A expectativa é de que o resultado do julgamento, que teve fim no último dia 7, esteja pronta e que vá ser proferida para todos os envolvidos. Apesar disso, também é possível que neste dia seja anunciado apenas o resultado do pedido de liberdade do jogador, que está preso provisoriamente desde janeiro de 2023.
O que se sabe até agora?
Alves está preso preventivamente em Barcelona, na Espanha, desde 20 de janeiro de 2023. A prisão ocorreu após uma acusação de estupro que teria ocorrido em 30 de dezembro de 2022, na casa noturna Sutton.
A suposta vitima, que procurou as amigas e a segurança da balada logo após o ocorrido, acusa o jogador de a ter trancado e estuprado no banheiro da área VIP da boate. A equipe da balada acionou a polícia imediatamente e os oficiais colheram o depoimento dela , mas Alves já havia deixado o local quando as autoridades chegaram.
O Ministério Público espanhol pede uma pena de 9 anos e 150 mil euros de indenização por abuso sexual. A defesa da mulher, contudo, exige 12 anos de detenção. A defesa de Alves é contrária ao julgamento e pede a suspensão do processo por violação dos direitos do brasileiro, o que é negado pela secção 21 do Tribunal de Barcelona que alega que nenhuma anomalia foi observada e que o jogador tem sido assistido por seus advogados desde o início das acusações.
Hoje, a lei “só sim é sim”, aprovada com o intuito de proteger mulheres de abusos sexuais, prevê seis anos de detenção, mas Alves será julgado de acordo com as regras da época do ocorrido, quando o mínimo previsto era de quatro anos.