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Acidente de Schumacher completa dez anos sem informações sobre o piloto

"A vida é injusta", diz Ralf Schumacher, irmão do campeão mundial de Formula 1

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 dez 2023, 13h14

Há exatamente uma década, o mundo todo foi surpreendido com o acidente de um astro: Michael Schumacher, heptacampeão mundial de Fórmula 1, foi internado após cair e bater a cabeça em uma pista de esqui na estação de Méribel, nos Alpes franceses. Maior campeão em sua categoria, o ex-piloto sofreu uma grave lesão cerebral, mas deste então seu estado de saúde é mantido sob sigilo pela família.

Em entrevista ao jornal alemão Bild, o irmão do campeão, Ralf Schumacher, emocionou ao falar sobre seu estado de saúde, na última segunda-feira, 25. “Sinto falta do meu Michael daquela época, a vida às vezes é injusta”, disse. “Michael teve sorte muitas vezes na vida, mas então esse acidente trágico aconteceu. Felizmente, opções modernas da medicina permitiram que fizéssemos algumas coisas, mas nada é como era antes.”

Ralf, que chegou a competir junto com Schumacher, também falou sobre a relação que tinha com ele. “Michael não era apenas meu irmão. Quando éramos crianças, ele também foi meu treinador e mentor. Ele me ensinou literalmente tudo sobre corridas de kart. Pode haver uma diferença de idade de sete anos, mas ele sempre esteve ao meu lado. Corremos juntos, praticamos ultrapassagens e tudo o que importa no automobilismo. Ele repassou todas as diferentes coisas que já tinha internalizado. Tive a honra de aprender com o melhor”

O que se sabe sobre o estado de saúde?

Ainda de acordo com o jornal, o campeão da Ferrari é acompanhado por dezenas de profissionais de saúde e passa por terapias para estimular a atividade cerebral, como ouvir sons dos boxes. Ainda que pessoas próximas afirmem que Schumacher apresentou melhoras, seu real estado ainda é mantido sob confidencialidade.

A notícia mais objetiva foi divulgada em 2017. Após condenar uma revista alemã por uma notícia falta sobre Schumacher, um tribunal afirmou que o ídolo não pode andar. Se ele está ou não consciente, no entanto, ainda é um incógnita.

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O que dizem as pessoas próximas?

Assim como Ralf, outras pessoas próximas chegaram a comentar sobre como é estar com o campeão. Há alguns anos, o monsenhor alemão Georg Ganswein declarou que o alemão ainda estava em estado vegetativo. Jean Todt, ex-chefe de equipe da Ferrari, se limitou a dizer que, apesar do amigo estar presente, “ele não é mais o Michael que conhecíamos”. No início de 2023, Eddie Jordan, também ex-chefe de equipe da Ferrari, que hoje é proibido de visitar o ex-colega de trabalho, comentou que Schumacher está “lá, mas não está”.

Imagem de arquivo mostra Michael Schumacher esquiando no resort Madonna Di Campiglio, em 16 de janeiro de 2004, na Itália
Imagem de arquivo mostra Michael Schumacher esquiando no resort Madonna Di Campiglio, em 16 de janeiro de 2004, na Itália (Reuters/VEJA)

Após o acidente, o campeão mundial passou seis meses internado e teria voltado para casa após sair do estado de coma. Desde lá, no entanto, a esposa do campeão, Corinna Betsch, proibiu a divulgação de fotos e boletins médicos de Michael. Apenas familiares e amigos próximos, como Todt, tem autorização para visitar o ex-piloto, na residência de Gland, na Suíça. 

Mesmo após uma década inativo, Schumacher mantém o título de maior campeão mundial da F1. Com sete títulos (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004), ele divide o primeiro lugar do pódio apenas com Lewis Hamilton. Um museu em homenagem a ele foi aberto em Colônia, na Alemanha, em 2018. 

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