A crítica da espanhola melhor do mundo após derrota para o Brasil
Aitana Bonmatí foi se queixar após vitória por 4 x 2 da seleção brasileira
Acostumada a vencer, incluindo o prêmio de melhor do mundo, parece que a espanhola Aitana Bonmatí não é uma boa perdedora. Depois da derrota da Espanha para o Brasil por 4 x 2 na semifinal dos Jogos de Paris, na terça-feira 6, a meia deu uma entrevista à rádio espanhola Cadena SER sobre a “cera” feita pela seleção brasileira.
“Não é novidade de hoje (as ceras) e que isso não sirva de desculpa. Mas não deveriam ser permitidas no futebol”, disse em entrevista após a partida. “Se forem permitidas, vão continuar assim. Não sou a favor disso, mas sim de gerar um espetáculo e jogar futebol”.
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Outra jogadora espanhola também foi se queixar depois do jogo. À rádio Cadena Cope, Jenni Hermoso disse que “levamos quatro gols de uma equipe que, para mim, não joga futebol. Mas, no fim, o que contam são os gols”.
Sob um esquema defensivo bem montado, com todas as jogadores pressionando sempre a saída de bola e não dando chances para as adversárias, o Brasil avançou à final e disputa a medalha de ouro contra os Estados Unidos no próximo sábado. Se elas não jogam futebol, como pensa Hermoso, imagina se jogassem…
A partida
As duas seleções já haviam se encontrado na fase de grupos, quando a Espanha venceu por 2 x 0. Nesta terça, no entanto, o Brasil saiu na frente, abrindo o placar aos cinco minutos do primeiro tempo com uma trapalhada da zaga espanhola. A goleira Cata Coll tentou isolar a bola com um chutão, mas a bola desviou na atacante Priscila, bateu na zagueira Paredes e resultou em um gol contra.
Gabi Portilho ampliou para 2 x 0 nos acréscimos do primeiro tempo, depois de bom cruzamento de Yasmim. Aos 25 do segundo tempo, Adriana ampliou a vantagem brasileira, aproveitando um rebote de cabeça.
Assim como a Espanha fez um gol contra, o Brasil também. Duda Sampaio desviou a bola para dentro do gol aos 39 do segundo tempo. Pouco depois, aos 45, Kerolin diminuiu.
Assim como na partida das quartas de final contra a França, em que a árbitra deu 19 minutos de acréscimos, a partida desta terça-feira também teve o mesmo problema. O segundo tempo foi até os 60 minutos, tempo suficiente para que Paralluelo diminuísse o saldo, mas não o suficiente para mudar o resultado.