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Emmy 2018: as 12 melhores piadas da premiação

Evento que reconhece as melhores produções da televisão americana foi dominada por gracejos sobre as polêmicas de Hollywood

Por Redação
Atualizado em 18 set 2018, 00h39 - Publicado em 18 set 2018, 00h36

O Emmy 2018, que aconteceu nesta segunda-feira, foi marcado por comentários, discursos e piadas sobre o momento atual de Hollywood. Donald Trump, um dos principais alvos da classe artística desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos, foi deixado de lado durante a festa e quase não foi citado por mestres de cerimônia ou vencedores dos prêmios. Eles preferiram se concentrar nas polêmicas de seu próprio meio, ou seja, a falta de diversidade das produções – Sandra Oh, por exemplo, foi a primeira asiática a ser indicada ao prêmio de melhor atriz em série dramática somente neste ano, 69 anos depois da criação da premiação – e os casos de assédio e abuso sexual envolvendo nomes da indústria do entretenimento.

Confira abaixo as melhores piadas do Emmy 2018:

 

Kenan Thompson: “Esta edição do Emmy é a mais diversa da história da premiação. Vou dizer: resolvemos o problema.”

Michael Che (mestre de cerimônia): “É uma honra estar nesta noite com as muitas, muitas pessoas talentosas em Hollywood que ainda não foram presas.”

Colin Jost (mestre de cerimônia): “Este ano, a plateia pode beber aqui no teatro. Espero que vocês estejam animados com isso. Porque a única coisa que Hollywood precisa agora é gente perdendo a vergonha durante um evento de trabalho.”

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Michael Che: “Minha mãe diz que não gosta de ver prêmios de gente branca porque vocês nunca agradecem Jesus o suficiente. Isso é verdade. Os únicos brancos que agradecem Jesus são republicanos ou ex-viciados em crack.”

Colin Jost: “Não sei se vocês sabem, mas o primeiro Emmy aconteceu em 1949. As coisas eram muito diferentes naquela época. O galão de gasolina custava 17 centavos, uma nova casa custava 7.000 dólares e todos concordávamos que os nazistas eram pessoas ruins.”

Colin Jost: “A Netflix tem o maior número de indicações. Se você é executivo de emissora, essa é a frase mais assustadora que você pode ouvir. A não ser, talvez: ‘Senhor, Ronan Farrow está na linha um.'” – Ronan Farrow, jornalista e filho de Mia Farrow com Woody Allen, foi o responsável por algumas das primeiras reportagens sobre os casos de assédio em Hollywood.

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Michael Che: “Falando em coisa triste, The Handmaid’s Tale foi indicado a melhor drama. Não sei quem viu, mas The Handmaid’s Tale se passa em um futuro imaginado em que todo um grupo de pessoas é violentamente forçado a parar de trabalhar e fazer bebês contra a sua vontade. Isso é o que pessoas negras chamam de história.”

Colin Jost: “Brooklyn Nine-Nine foi cancelada pela Fox, mas resgatada pela NBC. Last Man Standing foi cancelada pela ABC e resgatada pela Fox. E Roseanne foi cancelada por ela mesma, mas resgatada por nacionalistas brancos.” – Roseanne foi cancelada depois que sua protagonista, Roseanne Barr, foi acusada de ser racista em um tuíte sobre uma ex-assessora de Barack Obama.

Colin Jost: “Teremos uma Samantha negra no reboot de A Feiticeira, mas isso vai ficar equilibrado por um reboot só com pessoas brancas de Atlanta, chamado 15 Miles Outside of Atlanta (A 15 milhas de Atlanta, em tradução livre). Vai focar em mulheres brancas que chamam a polícia por causa do elenco de Atlanta.”

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John Mulaney (vencedor de melhor roteiro para especial de variedades): “Quero agradecer minha esposa, que está em Nova York hoje. Ela é muito ocupada, e disse: ‘Não posso atravessar o país para ver você perder’. Ainda acho que você tomou a decisão certa.”

Betty White (homenageada por seus mais de 80 anos de carreira na TV): “Mal imaginava que eu ainda estaria aqui hoje, e é incrível que eu ainda estou nesse negócio e as pessoas me aguentam. Agradeço a vocês. É incrível que você pode ficar na mesma carreira por tanto tempo e ainda ter pessoas que te aguentam. Queria que fosse assim em casa.”

Hannah Gadsby (comediante que estrela o especial da Netflix Nanette): “Isso não é normal. O mundo está meio louco. Quero dizer, para alguém como eu, uma ninguém de lugar nenhum, conseguir um trabalho desse. Novo terno, novas botas. Só porque eu não gosto de homens.”

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