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Cinemas drive-in injetam novo fôlego nas bilheterias brasileiras

De maio para junho, novas sessões ao ar livre ajudaram a dobrar o faturamento do mercado cinematográfico

Por Tamara Nassif Atualizado em 22 jun 2020, 22h49 - Publicado em 22 jun 2020, 18h48

A pandemia do coronavírus fechou quase todas as salas de cinema brasileiras, mas permitiu que outras portas, antes seladas por um passado nem tão distante, voltassem a abrir. É o caso dos cinemas drive-in, que, em pouco tempo, se tornaram não só uma alternativa razoavelmente segura de lazer, mas também um alento para as bilheterias.

Segundo dados da Comscore Brasil, as bilheterias nacionais faturaram, entre os dias 14 e 21 de junho, cerca de 320.000 reais – mais do que o dobro do que o arrecadado no mesmo período do mês de maio, de 136.000 reais. No período, haviam apenas dois drive-in abertos no país. Em junho, o número saltou para vinte. A Comscore Brasil, até o momento da publicação desta nota, não divulgou mais detalhes sobre a participação percentual dos drive-in nesses valores.

É seguro dizer, porém, que o velho formato do drive-in é a nova sensação dos fãs de cinema — especialmente os ansiosos por sair de casa. Em São Paulo, as 43 exibições programadas pelo drive-in Petra Belas Artes, em parceria com o Memorial da América Latina, esgotaram em seis dias. O sucesso foi tanto que a organização estendeu a programação de filmes em mais duas semanas: até 26 de julho.

Vale lembrar que no fim de semana de 27 fevereiro e 1° de março, o último antes do primeiro caso de coronavírus ser confirmado no Brasil, o número de espectadores nas salas nacionais era de 1,2 milhão. Apesar de pequeno quando comparado a tempos de normalidade, o crescente faturamento das bilheterias indica que, aos poucos, a indústria do entretenimento vem se recompondo do baque provocado pelas medidas de distanciamento social. Até agora, estima-se que o mercado cultural perderá 160 bilhões de dólares em crescimento nos próximos cinco anos. Só no cinema, a estimativa é de 24,4 bilhões de dólares. As informações são de um estudo da Ampere Analysis, empresa de pesquisa americana.

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