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Bruno Gagliasso encerra contrato de longa duração com a Globo: ‘Tudo muda’

Depois de dezoito anos na emissora, o ator agora quer ter 'mais liberdade artística'

Por Eduardo F. Filho Atualizado em 7 nov 2019, 11h58 - Publicado em 7 nov 2019, 10h33

Em meio a mais de 100 demissões que estão ocorrendo no Projac, complexo de estúdios da Globo no Rio de Janeiro, o ator Bruno Gagliasso postou em suas redes sociais nesta quinta-feira 7 um caudaloso texto em que anuncia o cancelamento de seu contrato de longa duração com a emissora.

O artista agora vai trabalhar por obra, para ter “mais liberdade artística”, como ele próprio descreve no texto. Nos anos recentes, a Globo vem fazendo uma ampla reformulação no seu quadro de talentos. A era das estrelas com contrato fixo a peso de ouro por anos a fio, definitivamente, está acabando – tornou-se uma despesa irrealista nos dias de hoje.

Mas não é esse o caso de Gagliasso. Foi o próprio ator quem procurou a  Globo e informou que não queria mais contrato de longa duração – e a emissora aceitou. A Globo queria mantê-lo com contrato mais extenso, mas ele insistiu que queria mais liberdade e a cúpula da rede entendeu. Ambas as partes saem em paz da negociação.

Para os atores, afinal, não ter contrato longo hoje virou uma janela de oportunidade. O fim da exclusividade dá a eles liberdade para se exercitar em outras experiências – como o aquecido mercado de produções de séries da TV paga e da Netflix.

Gagliasso estava na Globo havia dezoito anos e passou por todas as faixas da casa – da novela das 6 ao horário nobre das 9, passando por minisséries de grande audiência como Dupla identidade (2014) – em que o ator, na pele de Edu, viveu um serial killer. “Nossa relação sempre foi muito franca e madura e não seria diferente neste momento. A empresa me acolheu, ouviu minhas ideias e decisões, e assim compreendemos este novo tempo”, escreveu o ator. 

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Gagliasso terminou o texto agradecendo por quase duas décadas de trabalho na Globo e pelo fato de a emissora ter dado a ele a oportunidade de viver personagens marcantes – como o Tarso em Caminho das Índias (2009), que sofria de esquizofrenia, e o vilão Timotinho, de Cordel Encantado (2011).

“Obrigado à Rede Globo por ter me possibilitado amadurecer como ator, por ter acreditado em mim, apostado na minha arte e me dar a oportunidade singular de aprender e atuar com os melhores do país”, encerrou.

 

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