Nesta quinta-feira, 5, o Voa Brasil anunciou que já comercializou cerca de oito mil passagens aéreas, com preços de até 200 de reais por trecho, desde o seu lançamento no mês de julho deste ano. Programa proporcionado pelo Governo Federal, ele oferece voos para aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não realizaram viagens nos últimos 12 meses.
A quantidade até agora vendida corresponde a cerca de 0,26% dos três milhões de bilhetes disponibilizados na fase inicial do projeto, oferecidos a 23 milhões de aposentados do INSS independentemente de sua faixa de renda.
Além disso, o programa teve mais de 500 opções de trechos vendidos para mais de 60 cidades brasileiras. Do total de passagens comercializadas, 44% dos bilhetes têm como destino cidades da região Sudeste, enquanto 41% vão para o Nordeste. Entre as viagens mais desejadas estão as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador. Fora da concentração Sudeste-Nordeste, Brasília também é um destino de alta procura. Os principais aeroportos de origem dessas viagens são Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, e o Galeão, no Rio. Já entre os aeroportos regionais, os destaques incluem Petrolina (PE), Vitória da Conquista (BA) e Caxias do Sul (RS).
O Voa Brasil nasceu de uma parceria entre o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e as principais companhias aéreas do país, sem custos adicionais para o governo federal na oferta de passagens. O seu objetivo é proporcionar não apenas uma maior participação dos idosos na economia, mas também garantir a esses cidadãos mais mobilidade e possibilidades, como visitar familiares, realizar viagens sonhadas e participar de atividades culturais e turísticas. Ele permite a aquisição de até dois bilhetes (ida e volta) por ano e os oferece pelo site oficial do programa. Para acessá-lo, é preciso ter uma conta com perfil ouro ou prata no Gov.Br, o portal de serviços digitais do governo federal.
Até o primeiro semestre de 2025, a previsão de expansão do programa engloba a inclusão de novos grupos, como estudantes de instituições de ensino público. Segundo o MPor, a próxima fase tem a intenção de incluir alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (Prouni), além de outros segmentos da juventude brasileira ainda não especificados.