O Magazine Luiza apostou alto na Black Friday deste ano. A rede varejista adotou uma ação ousada de vendas: ofertou em seu site 300 produtos secretos na quarta-feira. A primeira leva de mercadorias se esgotou em 1h40.
O consumidor teve de comprar sem saber o que estava levando. Só podia contar com a palavra do Magazine Luiza e com a garantia de devolução em sete dias se não gostasse do produto.
“Foi excepcional. Quem comprou, não se arrependeu. Fizemos uma promoção para durar 24 horas, mas se esgotou em pouco tempo”, diz Ilca Sierra, diretora de marketing do Magazine Luiza.
Segundo ela, a promoção atingiu dois objetivos da rede: fazer com o que nome do Magazine Luiza ficasse na memória das pessoas e reforçar a confiança na data. “As pessoas ainda têm algum receio, ficou um ranço do passado, o temor das lojas fazerem a oferta de ‘tudo pela metade do dobro’. Não foi um problema da loja A ou B, mas do mercado brasileiro.”
Sem revelar números, o Magazine Luiza acredita que as vendas deste ano da Black Friday vão surpreender. “Vai ser a melhor Black Friday de todos os tempos”, afirma a diretora.
O Magazine Luiza antecipou as promoções da Black Friday para os clientes do aplicativo desde as 10h desta quinta. No site, as ofertas estão disponíveis desde as 15h. Sierra diz que os preços são os mesmos que estarão sendo comercializados amanhã. “O que pode acontecer é de algum produto se esgotar até a sexta-feira.”
Apesar da antecipação dos descontos, a rede sabe que o maior movimento vai se dar amanhã mesmo. “Muita gente ainda espera a sexta-feira, mas também tem muito consumidor interagindo e se informando desde cedo”, diz a executiva.
Reforço na operação
Para atender os consumidores, o Magazine Luiza reforça os canais de atendimento, como telefone e redes sociais. Sierra diz que o prazo de espera pelo telefone não chegava a 30 segundos nesta quinta-feira à tarde.
Nas redes sociais, o atendimento é reforçado por meio da adesão voluntária de funcionários de todas as áreas. Há desde estagiários até diretores interagindo com consumidores pelo Facebook.
Esses voluntários são treinados, segundo a executiva, para se comunicarem com o cliente com a mesma linguagem da Lu, a figura virtual da rede.