Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Temer admite estudo sobre ampliar faixa de isenção de IR

Ele disse que, do jeito que o projeto da reforma da Previdência está atualmente, será preciso uma atualização daqui a dez anos

Por Da redação
Atualizado em 15 Maio 2017, 18h01 - Publicado em 15 Maio 2017, 11h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira, em entrevista a rádios regionais, que o governo considera a possibilidade de ampliar a faixa de isenção do imposto de renda. Ele defendeu a utilidade da medida, mas reconheceu que é uma mudança “complicada”.

    “Houve apenas uma primeira conversa para verificar se seria possível ampliar a faixa limite para o Imposto de Renda. Se for possível é claro, se aumenta a faixa de isenção, está se permitindo que muita gente possa economizar no pagamento do tributo para aplicar no varejo ou onde seja”, disse Temer, ao ser perguntado sobre a possibilidade de ampliar a faixa de isenção do IR.

    Questionado depois sobre a previsão para uma decisão, o presidente negou que haja algo concreto. Disse que houve “uma breve fala” apenas, mas afirmou que a ampliação da isenção o agrada.

    “Se você me perguntar ‘seria bom’? Seria bom, porque seria uma maneira de alcançar uma boa margem de trabalhadores que seria beneficiada por isso de um lado, e de outro lado a economia, porque em vez de pagar o tributo usariam isso na economia”, afirmou.

    “Seria útil, mas é uma coisa complicada. Eu reconheço que é complicado”, disse Temer, acrescentando que analisaria “com muito cuidado” a possibilidade, mas que não tem um prazo para decisão.

    Continua após a publicidade

    Reformas

    Temer disse que o governo apreciaria votar o mais rápido possível a reforma da Previdência. Mas, segundo ele, só é possível levar o assunto a plenário quando o Palácio do Planalto conseguir no mínimo 320 votos favoráveis à matéria.

    Com isso, Temer estimou que a votação em primeiro turno na Câmara só deve ocorrer no fim do mês ou início de junho. “Você só leva para o plenário se tiver 320, 330 votos garantidos para assegurar os 308 necessários. Então, qual é o objetivo? Talvez na última semana de maio, talvez na primeira semana de junho, você consiga votar o primeiro turno na Câmara dos Deputados”, disse.

    Durante a entrevista, o presidente foi questionado também se a proposta de reforma da Previdência teria passado do ponto, ao que ele respondeu que sabia que haveria objeções. “O Congresso é que vê se está de acordo ou não com a proposta, que foi feita para durar 30 anos. O relator trouxe as mudanças e eu disse: vamos negociar”, explicou, citando mais uma vez que o Congresso é parceiro do seu governo. Na avaliação dele, melhor aprovar uma reforma que vai permitir uma economia de 600 bilhões de reais do que não ter nenhuma economia.

    Continua após a publicidade

    Ele também reafirmou que, do jeito que o projeto da reforma da Previdência está atualmente, será preciso uma atualização daqui a dez anos, mas minimizou a questão dizendo que é um trâmite normal de propostas que revisam as regras da aposentadoria.

    Lava Jato

    O peemedebista voltou a negar a influência negativa que as citações de ministros no âmbito da Lava Jato podem ter sobre a votação da reforma da Previdência. Segundo ele, um número infindável de pessoas foram mencionadas em delações, mas a operação está “prestando um benefício ao país”.

    Citando o caso da ex-presidente Dilma Rousseff, em especial a denúncia de que o cabeleireiro de Dilma era pago “por fora”, Temer disse que não se pode culpá-la imediatamente. “Eu entendo a revolta popular, mas precisamos que o judiciário examine isso. Não se pode incriminá-la.”

    Continua após a publicidade

    (Com Reuters e Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.