Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

STJ manda soltar Wesley Batista; Joesley continua preso

Donos da JBS foram beneficiados por decisão que substituiu preventiva, mas Joesley tem um segundo mandado de prisão contra ele

Por Da redação
Atualizado em 26 fev 2018, 17h24 - Publicado em 20 fev 2018, 19h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por 3 votos a 2, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu substituir nesta terça-feira, 19, a prisão preventiva dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS. Com a decisão, Wesley deixará a prisão. Já Joesley seguirá preso por ter um segundo mandado de prisão contra ele.

    Os empresários estão presos há cinco meses em São Paulo acusados de praticarem os crimes de manipulação do mercado e insider trading – uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro.

    Segundo o advogado André Callegari, responsável pela defesa da delação premiada, Wesley Batista será solto imediatamente, mas vai ter de cumprir medidas cautelares, como monitoramento eletrônico. “O Joesley continua preso em decorrência da ordem do STF, mas ele está preso há 160 dias, o que extrapola o período permitido de 120 dias”, explica.

    Pela decisão do STJ, Wesley terá que comparecer periodicamente em juízo e manter o endereço atualizado, fica proibido de deixar o país e de participar de operações financeiras no mercado, precisará usar tornozeleira eletrônica.

    O relator, ministro Rogerio Schietti Cruz, considerou a decretação da prisão preventiva acertada, porém, passados seis meses, entendeu que o risco de reiteração se enfraqueceu a ponto de a segregação cautelar poder ser substituída por medidas adequadas e suficientes para proteger o processo e a sociedade.

    Continua após a publicidade

    Os irmãos Batista são alvo de investigação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por suspeita de se beneficiarem da delação premiada que fizeram ao Ministério Público Federal para lucrar. Segundo o processo, eles teriam feito operações de compra de dólar e com ações da JBS antes da divulgação de que colaboravam com a Justiça.

    O objetivo seria antecipar-se às oscilações do mercado após a revelação do conteúdo das delações, que atingiram o presidente Michel Temer, seus assessores, o senador Aécio Neves e mais de uma centena de políticos. Segundo as investigações da CVM, o lucro com a compra de dólares – operação que teria sido feita por Wesley Batista – seria de 100 milhões de reais. A operação com ações, em que Joesley vendeu os papéis e Wesley comprou-os em seguida, segundo o MPF – teria rendido 138 milhões de reais de lucro.

    Ambos estão presos, desde setembro, em decorrência da Operação Tendão de Aquiles, que apura o caso. Procurada, a holding J&F informou que não iria comentar a decisão do STJ.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.