Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Setor de fogos de artifício prevê recuo histórico com réveillon restrito

Sem shows e grandes eventos desde março, indústria projeta perdas de 90%; aumento dos casos de Covid-19 e restrições fazem consumidores cancelarem contratos

Por Diego Gimenes
Atualizado em 15 dez 2020, 16h48 - Publicado em 15 dez 2020, 15h47
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Tradição em todas as viradas de ano e alvo de polêmicas — principalmente por causa do barulho –, o show de fogos de artifício será mais tímido em 2020. Os grandes eventos de réveillon, como os da Praia de Copacabana e da Avenida Paulista, foram cancelados pelas autoridades em função da pandemia de Covid-19. Se até 2019 a disputa era para ver qual cidade apresentava a mais longa queima de fogos, este ano o show pirotécnico será por conta das pessoas que decidirem comprar os rojões para estourá-los de suas casas. O último fio de esperança da indústria está na possibilidade das grandes festas acontecerem por lives, o que ajudaria a mitigar uma queda nas vendas que pode chegar aos 90% na comparação com o ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Pirotecnia (Assobrapi). Contudo, a única capital que anunciou shows virtuais para a data, Salvador, voltou atrás e suspendeu as festividades no último dia 7.

    Repleto de informalidade, uma vez que faltam legislações eficientes que regulem a atividade dos fabricantes e distribuidores de fogos de artifício, o setor sofre uma baixa que afeta empresas dos lados da formalidade. A indústria de fogos de artifício está intimamente associada aos eventos e compras de grandes empresas.

    Em 2020, porém, os shows pirotécnicos ficaram restritos a lives de cantores como Gusttavo Lima e o DJ Alok, o que representa um nicho de mercado muito pequeno. “As vendas caíram demais, mas prevemos uma recuperação agressiva com a vacinação em massa”, afirma Wilber Tavares de Farias, presidente da associação.

    Em São Paulo, por exemplo, a regressão do estado à fase amarela do Plano SP fez com que consumidores cancelassem contratos com os fornecedores, segundo a entidade. Se as vendas para o setor de eventos devem cair em torno de 90%, o comércio para pessoas físicas terá uma queda na casa dos 40%. Ainda que a expectativa seja de que esse percentual diminua com a proximidade das festas, os números nem de longe vão se aproximar do patamar de 2019. Se, por um lado, os empresários do setor não terão o que comemorar, os donos de animais de estimação e pessoas menos afeitas a barulho vão festejar uma queima de fogos mais acanhada este ano.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.