Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Serviços caem em março e voltam a estar abaixo do patamar pré-pandemia

Atividades tiveram o maior recuo desde abril do ano passado, refletindo o aumento do casos de Covid-19 e medidas de distanciamento social

Por Larissa Quintino Atualizado em 13 Maio 2021, 13h11 - Publicado em 12 Maio 2021, 09h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Muito baseado em atividades de atendimento ao público, o setor de serviços foi o que mais sofreu em 2020. Com o recrudescimento da pandemia da Covid-19 este ano, ao fim do primeiro trimestre, o setor voltou a sentir o impacto. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira, 12, o volume de serviços caiu 4% em março, na comparação com o mês anterior. No acumulado do trimestre, há avanço de 2,79%.

    A queda é a mais intensa desde abril do ano passado, quando o setor recuou 11,4% no mês. Com o resultado, o setor volta a ficar abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. O desempenho de março elimina boa parte do ganho do mês anterior, que foi de 4,6%. “O setor mostrava um movimento de recuperação desde junho do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia. Mas, com a queda em março, encontra-se 2,8% abaixo do volume de fevereiro do ano passado”, explica o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

    Três das cinco atividades investigadas na pesquisa tiveram queda, com destaque para o resultado de serviços prestados às famílias, que caiu 27%, a taxa negativa mais intensa desde abril de 2020 (-46,5%). O setor inclui bares e restaurantes, serviços de beleza como cabeleireiros e atividades de lazer. Também contribuíram para o índice as quedas de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,9%) e de profissionais, administrativos e complementares (-1,4%).

    Lobo explica que o resultado para essas atividades mostra o impacto da pandemia. Para conter o vírus, governadores e prefeitos de todo o país endureceram as restrições para atividades, atingindo comércio e, principalmente os serviços.

    Continua após a publicidade

    Regionalmente, pouco mais da metade (14 das 27) das unidades da federação registrou queda no volume de serviços na passagem de fevereiro para março. Entre os locais com taxas negativas, o impacto mais importante veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-1,6%), Santa Catarina (-3,4%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Em contrapartida, o Mato Grosso do Sul (11,8%) apresentou a principal alta.

    Ano contra ano

    Em comparação com março de 2020, o volume do setor de serviços cresceu 4,5% e interrompeu 12 taxas negativas seguidas neste indicador. O resultado deste mês registrou alta em quatro das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 45,2% dos 166 tipos de serviços investigados.

    Influenciaram a alta os setores de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (8,8%) e os serviços de informação e comunicação (6,2%). Com menores impactos, outros serviços (7,3%) e profissionais, administrativos e complementares (0,7%) também tiveram contribuições relevantes.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.