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PIB robusto, dívida em alta: os sinais econômicos dos EUA pré-eleição

A economia presentou expansão de 3,3% no quarto trimestre, mas a trajetória da dívida também segue em expansão

Por Pedro Gil Atualizado em 7 Maio 2024, 16h08 - Publicado em 25 jan 2024, 15h41
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  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (esq.), e o candidato democrata à presidência, Joe Biden - 03/11/2020 -
    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (dir.), e o pré-candidato republicano à presidência, Donald Trump. 03/11/2020 (JIM WATSON and SAUL LOEB/AFP)

    A economia dos Estados Unidos dá sinais de robustez, mas também gera preocupação. Por um lado, o Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta quarta-feira, 25, apresentou expansão de 3,3% no quarto trimestre de 2023, segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio do país. O resultado veio acima das expectativas do mercado, que esperava alta de 2%. O resultado, mesmo inferior à leitura anterior do indicador, que mostrava crescimento de 4,9%, é robusto. Por outro lado, o país está altamente endividado, em cerca de 33 trilhões de dólares — o recorde histórico. O cenário equivale a 120% do PIB americano. 

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    O primeiro grande corte de impostos dos Estados Unidos foi feito por Ronald Reagan, em 1986. Sua gestão foi marcada pela redução de gasto público, imposto sobre a renda e ganhos de capital e controle da oferta da moeda para reduzir a inflação. O Reaganomics, como ficou conhecida essa política econômica, foi regra também com seu sucessor, George H. W. Bush, tendo fim apenas no governo de Bill Clinton, em 1993. 

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    Apesar do crescimento econômico, o programa levou o país ao início do endividamento. Reagan descreveu o aumento vertiginoso da dívida pública americana como “a maior decepção de sua presidência”. 

    Soma-se ao estado da dívida americana o aumento dos juros e a inflação. Ainda que o Federal Reserve (FED) tenha prometido começar a baixar a taxa básica no início deste ano, é consenso no mercado que a fase do “dinheiro de graça” ficou para trás. “Vamos voltar a uma exigência de juros cada vez maior”, diz Christian Lupinacci, diretor de portfólio da gestora Nova Futura. 

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    Mesmo afastado o risco de calote — já que a economia americana é robusta — há outras consequências possíveis. É razoável imaginar que o “novo normal” da economia americana será com uma taxa básica de juros positiva e uma inflação anual ao redor de 2%, dada a trajetória da dívida e a incapacidade do governo em aumentar a arrecadação. “Antes existia um investidor cativo, que era o FED. Agora, eles devem operar com taxas mais altas, dada a dificuldade em diminuir gastos”, diz Daniel Leal, estrategista de Renda Fixa da gestora BGC Liquidez e ex-coordenador de operações da Dívida Pública no Tesouro Nacional. 

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    os Estados Unidos estão há décadas voando no limite da tragédia solar e o céu de brigadeiro, mas dão sinais de que estão se aproximando cada vez mais do primeiro cenário. A dívida equivale a 120% do PIB americano.

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