Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Petrobras tem prejuízo de R$ 2,6 bi no 2º trimestre, o primeiro desde 2020

Petrobras sofre com o impacto de perdas cambiais e com o acordo bilionário fechado com a União para resolver dívidas tributárias

Por Márcio Juliboni Atualizado em 8 ago 2024, 23h11 - Publicado em 8 ago 2024, 23h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
    Petrobras registra primeiro prejuízo trimestral desde o terceiro trimestre de 2020 (Flávio Emanuel/Agência Petrobras/Divulgação)

    A Petrobras (PETR3; PETR4) surpreendeu o mercado ao apresentar um prejuízo líquido consolidado de 2,6 bilhões de reais no segundo trimestre. Este é o primeiro prejuízo desde o terceiro trimestre de 2020, quando a estatal sofreu perdas de 1,7 bilhão. A companhia atribuiu os resultados à combinação de dois fatores: o impacto de perdas cambiais e os efeitos do acordo fechado com a União em junho para encerrar disputas judiciais sobre dívidas tributárias estimadas em 45 bilhões de reais.

    Publicidade

    Pelo acordo fechado com a Procuradoria-Geral da Fazenda e com a Receita Federal, a petrolífera terá um desconto de até 65% na dívida e poderá quitá-la em sete parcelas. A adesão foi formalizada em 20 de junho. Segundo a Petrobras, os impactos desses fatores são majoritariamente contábeis, isto é, não envolvem desembolsos de caixa. De qualquer modo, o acordo com a União gerou um efeito negativo de 11,6 bilhões de reais nas contas da petrolífera.

    Publicidade

    Para atenuar o impacto do prejuízo divulgado nesta quinta-feira, 8, a Petrobras sustenta que o acordo com a União foi “uma decisão julgada positiva pelo mercado por ter encerrado disputas bilionárias que traziam grande incerteza para o caixa da companhia.”

    Já as perdas cambiais somaram 18,7 bilhões de reais. No release de resultados, a empresa observa que o real “se desvalorizou 11,2% no 2T24, em comparação à desvalorização de 3,2% no 1T24 (o câmbio final foi de R$ 5,00/US$ em 31/03/24 para R$ 5,56/US$ em 30/06/24)”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Embora esses itens tenham pouco impacto sobre o caixa da Petrobras, isso não significa que essa rubrica passou imune pelo segundo trimestre. A geração de caixa medida pelo Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 17% sobre o primeiro trimestre e somou 50 bilhões de reais.

    De acordo com a empresa, a queda do Ebitda foi influenciada “por menores margens de diesel e gasolina, aumento das importações e de itens não recorrentes, com destaque para os efeitos do acordo de trabalho de 2023 e da adesão à transação tributária”. A Petrobras acrescenta que “esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento das receitas com exportações decorrente, principalmente, da valorização do Brent.”

    Publicidade

    Como referência para os analistas, a estatal explica que, “excluindo os itens mencionados e a desvalorização do real em relação ao dólar, o lucro líquido teria alcançado 28 bilhões de reais, enquanto o Ebitda ajustado seria de 62,3 bilhões de reais”.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.