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Novo presidente do BNDES promete ‘seis anos em seis meses’

Rabello de Castro disse que o Brasil está "neurótico" diante de tantas investigações e que é preciso destravar o crédito

Por Da redação
7 jul 2017, 10h08
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  • A nova postura do BNDES vai ao encontro da percepção do setor empresarial de que é preciso reanimar a economia com a ajuda do banco de fomento (Luiz Maximiano/VEJA)

    Depois das críticas do setor empresarial pela dificuldade na liberação de financiamentos, o BNDES sinaliza uma virada nessa postura. Segundo o novo presidente da instituição, Paulo Rabello de Castro, o lema agora é “fazer seis anos em seis meses”. Ele tem pregado internamente uma mudança de atitude, com adoção de medidas que, acredita, vão acelerar o processo de concessão de crédito.

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    As iniciativas têm focado nos desembolsos a micro, pequenas e médias empresas, mas, segundo Rabello, o BNDES não fechou as portas para as grandes companhias.

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    A nova postura vai ao encontro da percepção do setor empresarial de que é preciso reanimar a economia com a ajuda do banco de fomento. No mês passado, o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paul Skaf, disse que o banco teria de fazer em seis meses o que faria em seis anos para viabilizar a retomada. Ele criticou a queda de 35% nos desembolsos da instituição e pediu também que a diretoria do banco desse uma “injeção de ânimo” no corpo técnico para que as liberações fossem retomadas.

    Antecessora de Rabello de Castro no cargo, Maria Silvia Bastos Marques – que pediu demissão em junho – foi duramente criticada, dentro e fora do governo, por reter os recursos do banco e “sentar” na liquidez – o banco tinha, em junho, 150 bilhões de reais em caixa para financiamentos. A instituição endureceu os critérios para empréstimos principalmente depois dos problemas enfrentados com empresas envolvidas na Operação Lava Jato. As críticas dos empresários eram de que, mesmo financiamentos já acertados – como para obras de concessões, por exemplo – não eram liberados.

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    Rabello de Castro disse que o Brasil está “neurótico” diante de tantas investigações e que é preciso destravar o crédito, mas sem perder de vista o rigor nos critérios de concessão. Ainda mais agora, com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de responsabilizar gestores por créditos concedidos. “É o novo calendário benedense, fazer seis anos em seis meses. O corpo técnico já introjetou o lema”, disse.

    Ele tem viajado a Brasília e São Paulo periodicamente para encontrar parlamentares, governadores e empresários. Reúne todos os pedidos em uma caderneta para posterior avaliação. A estratégia de ir ao encontro dos setores também faz parte da tentativa de desburocratizar o processo.

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    No início de junho, durante sua posse, Rabello ouviu do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, diretrizes que têm sido tratadas como mandamentos dentro do banco. Entre elas estão manter o foco no cliente e não apagar a luz para o setor privado.

    (Com Estadão Conteúdo)

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