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Nobel de Economia vai para estudos para aliviar a pobreza global

Os pesquisadores Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer foram premiados; Duflo é a segunda mulher na história a ganhar o Nobel na categoria

Por Da redação
Atualizado em 14 out 2019, 07h57 - Publicado em 14 out 2019, 07h23
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  • O prêmio Nobel de Economia foi concedido para três economistas: o indiano Abhijit Banerjee, de 58 anos, a francesa Esther Duflo, 46, e o americano Michael Kremer, 54, por seu trabalho para aliviar a pobreza global. Com a premiação. Duflo é a segunda mulher na história a conquistar o prêmio na categoria.

    Segundo o comitê do Nobel, os pesquisadores deste ano introduziram uma nova abordagem para obter respostas sobre maneiras de combater a pobreza global. Em resumo, os estudos visam dividir o problema geral em perguntas menores e mais fáceis de serem resolvidas – por exemplo, as intervenções mais eficazes para melhorar os resultados educacionais ou a saúde infantil. Eles mostraram que essas perguntas menores e mais precisas geralmente são melhor respondidas por experimentos cuidadosamente projetados entre as pessoas mais afetadas.

    De acordo com Duflo, que participou da premiação por telefone após seu nome ser anunciado, o trio se concentrou em entender as “raízes profundas e interconectadas da pobreza”. “Com muita frequência, quem faz as políticas pode generalizar as pessoas em situação de pobreza, pensando que estão completamente desesperadas ou preguiçosas, mas não entendem as causas”, disse. A pesquisadora sugeriu que com o método que ela e seus colegas usaram nas pesquisas, é possível entender melhor a probreza em países em desenvolvimento.

    “As descobertas da pesquisa dos premiados melhoraram drasticamente nossa capacidade de combater a pobreza na prática. Como resultado de um de seus estudos, mais de 5 milhões de crianças indianas se beneficiaram de programas de reforço escolar nas escolas”, afirmou o comitê do Nobel.

    A academia do Nobel classificou a área como um “campo de pesquisa florescente”, já que uma das questões mais urgentes da humanidade é a redução da pobreza global. “Mais de 700 milhões de pessoas ainda subsistem com rendimentos extremamente baixos. Todos os anos, cerca de cinco milhões de crianças com menos de cinco anos ainda morrem de doenças que muitas vezes poderiam ter sido prevenidas ou curadas com tratamentos baratos. Metade das crianças do mundo ainda sai da escola sem habilidades básicas de alfabetização e numérica”. 

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    Sobre ter sido a segunda mulher a ganhar o Nobel de Economia, Duflo, que é casada com Banejee, se disse honrada e espera inspirar mais mulheres.  “Mostrando que é possível que uma mulher seja bem-sucedida e seja reconhecida pelo sucesso, espero que inspire muitas outras mulheres a continuar trabalhando e muitos outros homens a dar-lhes o respeito que merecem, como todo ser humano.” A outra ganhadora foi Elinor Ostrom. Em 2009, ela foi premiada  por sua análise entre instituições, política e meio ambiente.

    O prêmio de economia é originalmente chamando de “Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel”, foi criado em 1968. A homenagem não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos pelo testamento do industrialista sueco Alfred Nobel, criador da dinamite. Os pesquisadores premiados vão dividir um prêmio de 9 milhões de coroas suecas (cerca de 3,7 milhões de reais).  Os outros prêmios Nobel (Medicina, Física, Química, Literatura e Paz) foram entregues pela primeira vez em 1901. A entrega deste prêmio encerra a programação de 2019.

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