Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Na CCJ, Marinho diz que Previdência vai estancar crescimento do déficit

Em defesa do projeto, secretário afirmou que reforma não acaba com todos os problemas fiscais do país, mas é fundamental e 'mais justa'

Por da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 16h03 - Publicado em 20 ago 2019, 11h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, defendeu nesta terça-feira, 20, o projeto de reforma da Previdência que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Durante audiência pública na CCJ, ele afirmou que a mudança nas regras de aposentadoria não irá resolver o déficit público, mas irá diminuir o crescimento da dívida previdenciária e permitir a “descompressão orçamentária”.

    Publicidade

    O secretário lembrou que o impacto fiscal da reforma está em 933,5 bilhões de reais em dez anos após as mudanças feitas pela Câmara dos Deputados, que alterou o cálculo para as mulheres e suavizou a transição para professores e policiais federais.

    Publicidade

    “Aprovada a Previdência, nós vamos estabilizar o crescimento desse déficit, e começar a decrescer o déficit ao longo do tempo. Então isso não significa que a reforma que está sendo feita vai resolver o déficit previdenciário, ele vai estancar o seu crescimento, e a partir de 2022, 2021 começar uma curva declinante para permitir essa descompressão orçamentária”, disse Marinho.

    O secretário, que esteve na linha de frente das discussões da reforma na Câmara, defendeu as novas regras, uma vez que, em sua visão, o atual regime é “injusto” e “insustentável”. “O equilíbrio para quem contribuiu e para quem recebe é uma conta que não fechou e é insolúvel”, disse. Marinho defendeu que o novo sistema é mais justo. “Quem ganha menos vai pagar menos, quem ganha mais vai pagar mais, mas todos vão contribuir. Este é o princípio que norteou o projeto”, afirmou, referindo-se às alíquotas progressivas. 

    Publicidade

    A audiência pública também conta com a participação de entidades que representam servidores públicos e o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que ocupou a pasta durante o governo de Dilma Rousseff. O ex-ministro defendeu uma alteração no projeto: deixar o tempo mínimo de contribuição em 15 anos, como é hoje, e não em 20 anos para quem ainda não entrou no mercado de trabalho. A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) pediu alteração nas regras de pensão por morte, que seguem progressividade conforme o número de dependentes.

    Relatório

    A presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que a previsão é de que o relator da reforma da Previdência, Tasso Jereissati (PSDB-CE), apresente seu parecer nesta sexta-feira, após os debates que serão realizados durante a semana. Já a leitura do documento está prevista para a quarta-feira 28, na CCJ. Até lá, entre a apresentação do parecer e a leitura, o relator pode ou não aderir em seu relatório emendas que forem apresentadas, explicou Tebet.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “O relatório que entrega na sexta a gente chama de preliminar porque qualquer senador da comissão pode apresentar emendas até o dia da leitura, que é na quarta, por isso estamos chamando de preliminar, mas ele já estará pronto”, disse a presidente da CCJ ao chegar na comissão para a primeira audiência pública sobre a reforma no Senado.

    A senadora destacou também que emendas que o relator achar importantes poderão ser destacadas para tramitarem através da chamada PEC Paralela, cuja previsão é conter a reinclusão dos Estados e municípios na reforma da Previdência.

    Publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.