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Inflação da indústria sobe 0,61% em agosto, puxada por alimentos

No acumulado de 2024, preços ao produtor registram alta de 4,76%, segundo dados do IBGE

Por Camila Pati Atualizado em 26 set 2024, 10h15 - Publicado em 26 set 2024, 10h07
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  • A JBS é uma das maiores indústrias de alimentos do mundo
    O setor de alimentos foi o principal responsável pela elevação do índice no mês, respondendo por 0,32 ponto percentual (p.p.) da variação total (Dario Lopez-Mills/AP/VEJA)

    Os preços da indústria continuam em trajetória de alta, impulsionados principalmente pelo setor de alimentos. Em agosto, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) da indústria registrou alta de 0,61% na comparação com julho, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 26. O índice reflete os preços “na porta de fábrica”, sem incluir impostos e fretes, e abrange tanto as indústrias extrativas quanto de transformação. Entre as 24 atividades analisadas, 18 registraram aumento nos preços no período.

    O setor de alimentos foi o principal responsável pela elevação do índice no mês, respondendo por 0,32 ponto percentual (p.p.) da variação total. Outros setores que também contribuíram para o resultado foram outros produtos químicos, com impacto de 0,19 p.p., e refino de petróleo e biocombustíveis, que acrescentou 0,12 p.p. Por outro lado, o segmento de indústrias extrativas apresentou a maior queda, com retração de 5,06%, reduzindo o índice em 0,25 p.p.

    As maiores variações de preços no mês de agosto foram observadas nas indústrias extrativas (-5,06%), impressão  (2,85%), outros produtos químicos (2,42%) e móveis (2,04%). Essas flutuações refletem tanto os ajustes nos custos de produção quanto as mudanças na demanda de mercado.

    No acumulado de 2024, a indústria já apresenta uma alta de 4,76% nos preços. Os maiores impactos ao longo do ano vieram dos setores de metalurgia (0,90 p.p.), outros produtos químicos (0,87 p.p.), alimentos (0,85 p.p.) e papel e celulose (0,45 p.p.).

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    Em uma análise de longo prazo, os preços industriais subiram 6,42% nos últimos 12 meses, encerrando o mês de agosto com uma leve desaceleração em relação à taxa de 6,58% registrada em julho. O setor de alimentos se destaca também nesse intervalo, com impacto de 1,72 p.p., seguido por outros produtos químicos (0,98 p.p.), refino de petróleo e biocombustíveis (0,76 p.p.) e metalurgia (0,76 p.p.).

    Ao analisar as categorias econômicas, bens de capital registraram uma leve queda de -0,18%, enquanto os bens intermediários tiveram alta de 0,38% e os bens de consumo subiram 1,12%. Dentro dos bens de consumo, os semiduráveis e não duráveis puxaram o aumento, com alta de 1,20%, impactando o índice em 0,37 p.p. Já os bens de consumo duráveis subiram 0,68%, com influência de 0,04 p.p.

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