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Ibovespa encerra 3° pregão consecutivo em queda

Índice não registrava sequência de desempenho negativo desde maio. Dólar fecha negociado a R$ 5,64

Por Luana Zanobia Atualizado em 25 jul 2024, 17h58 - Publicado em 25 jul 2024, 17h55
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  • O Ibovespa encerrou a quinta-feira, 25, com seu terceiro dia consecutivo de queda, um fenômeno não observado desde a transição de maio para junho deste ano. O dólar, por sua vez, fechou cotado a R$ 5,64, uma leve desvalorização em relação ao fechamento anterior, mas ainda próximo do maior patamar do ano.

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    Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, destaca que o Ibovespa não apresentava um desempenho negativo tão prolongado há quase dois meses. “A curva de juros doméstica avançou, mesmo em um dia de queda dos rendimentos dos Treasuries longos nos Estados Unidos e de avanço para os índices de ações em Nova York, com destaque para o Dow Jones”, analisa Nishimura.

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    As perdas recentes do principal índice da bolsa brasileira refletem um cenário de incertezas fiscais, agravado pela divulgação do IPCA-15. Apesar de uma desaceleração em relação ao mês anterior, o índice superou as expectativas do mercado, aumentando as preocupações dos investidores sobre a trajetória dos preços no Brasil. Segundo a Guide Investimentos, o resultado do IPCA-15, além de superar as projeções do mercado, trouxe sinais piores em relação à sua composição. O índice ficou em 0,30% em julho, 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de junho (0,39%), mas os componentes que contribuíram para esse resultado geraram apreensão.

    No âmbito fiscal, a equipe econômica admitiu a falta de condições para suportar um aperto de R$ 25 bilhões no orçamento de 2025 sem uma definição sobre a compensação para a desoneração da folha de pagamentos, a situação fiscal se torna ainda mais crítica.

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    O dado de inflação junto à desvalorização do real fazem crescer a expectativa de um viés altista para a Selic. “Com esse dado acima do esperado, fica difícil ver o Copom diminuindo os juros no Brasil”, diz Fábio Louzada, economista e planejador financeiro da Eu me banco.

    As notícias vindas dos Estados Unidos também não ajudaram a acalmar os ânimos por aqui. Apesar das apostas de que o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos poderá iniciar cortes nos juros em setembro, dados econômicos divergentes divulgados hoje reduziram as chances de uma queda das taxas em dezembro. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, que cresceu 2,8% no segundo trimestre de 2024, acima das expectativas dos analistas, lançou novas dúvidas sobre a trajetória da política monetária do Fed. Taxas de juros altas no país causam fuga de investimentos no Brasil, fortalecendo o dólar frente ao real.

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    A possibilidade de juros mais altos nos Estados Unidos também é prejudicial para as bolsas americanas. Isso porque juros mais altos significam empréstimos mais caros para as empresas. No entanto, os dados não provocaram queda nas negociações. As bolsas americanas renovaram máximas na última hora, com o Dow Jones, S&P 500 Nasdaq registrando ganhos acima de 1%.

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