Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Há cerca de um ano, Rio decretava calamidade financeira

Descompasso entre receitas e despesas levou o governador em exercício a pressionar por repasse a poucas semanas da Olimpíada de 2016

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jul 2017, 16h43 - Publicado em 28 jul 2017, 15h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em crise na segurança pública, o estado do Rio de Janeiro também enfrenta dificuldade nas contas públicas, o que já resultou no atraso do pagamento de servidores, como policiais. Em junho do ano passado, a poucas semanas do início da Olimpíada de 2016, o governador em exercício Francisco Dornelles decretava estado de calamidade financeira. O objetivo era pressionar o governo federal a socorrer o estado.

    Publicidade

    O governo estadual buscava um repasse 2,9 bilhões de reais pela União. Os  recursos seriam usados para concluir a linha 4 do Metrô, pagar horas extras de policiais e salários de servidores até os Jogos Olímpicos, realizados em agosto daquele ano.

    Publicidade

    A dificuldade financeira de estados como Rio, Rio Grande do Sul e Minas Gerais – que também decretaram calamidade – levou o governo federal a criar um programa de recuperação. Pela lei, publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, os estados poderão participar de um programa de restruturação que prevê benefícios como a suspensão do pagamento das dívidas federais por até três anos.

    Continua após a publicidade

    Em troca, será preciso seguir regras como não dar aumento a servidores, conceder benefícios fiscais e até vender empresas estatais. O plano deve ser apresentado pelo estado interessado e precisa ser aprovado pelos deputados estaduais e pelo Ministério da Fazenda para entrar em vigor.

    O Rio enfrenta um descompasso crescente entre o que é arrecadado e o que é gasto desde 2011, por uma combinação entre aumento de despesas e queda nas receitas de impostos e de petróleo. “Quando há a ruptura, com queda dos preços do petróleo e da atividade econômica, com gastos altos, a relação piora bastante. De maneira bastante simplificada, a receita caiu com um nível elevado de gastos”, avalia Ricardo Macedo, coordenador acadêmico adjunto do Ibmec.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.