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Guedes defende congelamento do salário de servidores por dois anos

Em reunião com deputados no domingo, ministro da Economia descartou corte nos vencimentos, que era estudado pela equipe econômica

Por da Redação
Atualizado em 6 abr 2020, 13h34 - Publicado em 6 abr 2020, 10h32
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  • O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento de salários de servidores públicos por dois anos por causa da crise do novo coronavírus. A ideia foi debatida pelo ministro com deputados federais da bancada do DEM, durante videoconferência no domingo, 5.

    Guedes, que estava estudando corte no salário de servidores — conforme revelou VEJA — disse que a redução do salário não deve prosperar, já que o presidente Jair Bolsonaro é contra a medida. A ideia inicial da equipe econômica era reduzir em 30% o salário de servidores públicos pelo prazo de três meses, para dar melhor fluxo ao pagamento do auxílio emergencial aos informais e desempregados.

    Nesse cenário, o ministro disse que o congelamento seria uma alternativa melhor para ajudar nas contas públicas e também em dar exemplo. A videoconferência não foi transmitida ao público e os detalhes foram obtidos pelo jornal O Globo que teve acesso ao vídeo.

    Na reunião, os 19 deputados pediram agilidade no pagamento do auxílio emergencial aos informais. Na quinta-feira passada, Bolsonaro sancionou o texto, que libera 98 bilhões de reais a 54 milhões de brasileiros e no dia seguinte, a foi anunciado que a Caixa Econômica Federal é quem irá liderar o endereçamento do dinheiro. Detalhes, como o cronograma de pagamentos, devem sair nesta segunda-feira. Na terça, está previsto o lançamento de um aplicativo para que os informais que não estão na base de dados do governo possam fazer a autodeclaração e conseguir pegar o benefício.

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    O líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), disse após o encontro que a conversa focou na desburocratização e simplificação dos procedimentos: “Já temos valores anunciados que são robustos, mas precisam ser liberados, precisam chegar na ponta, precisa transformar linhas de crédito em dinheiro real. A vida dos brasileiros que saber da proteção aos empregos e socorro financeiro as empresas de pequeno porte”, disse o líder. “Linhas de crédito via bancos não funcionam para chegar no pequeno. Hoje existem meios mais modernos e ágeis, como as adquirentes e as empresas das `maquininhas´ , que têm condições de chegar mais próximo e com menos burocracia aos médios, pequenos e micro empreendedores individuais”, ressalta Efraim Filho.

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    Os deputados do DEM também sugeriram que o programa de proteção ao emprego — que permite redução da jornada de trabalho e salários, além da suspensão de contratos — possa ter efeitos retroativos a março e não apenas a partir da publicação da Medida Provisória, publicada no dia 1º de abril.

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