O humor da semana dependerá, novamente, dos Estados Unidos. Isso porque haverá o início da divulgação dos resultados das big tech, PIB do primeiro trimestre e PCE, a inflação usada pelo Fed para decidir o futuro das taxas de juros americana.
Até aqui, você já sabe, a resiliência da economia americana e uma inflação estagnada em patamares considerados elevados têm levado dirigentes do Fed a indicar que o início do corte de juros por lá deve ficar para o segundo semestre.
O PIB dos primeiros meses do ano, divulgado na quinta, deve servir de teste de realidade para essa afirmação, ao lado dos balanços de Meta, Microsoft, Alphabet e Tesla. Isso porque foram os números robustos de empresas do segmento tech no fechamento de 2023 que ajudaram a inflar as apostas de que a economia americana vai bem, obrigado.
Aí na sexta sai a inflação pelo PCE referente a março, que complementa a análise do que ocorreu no primeiro trimestre de 2024.
Os dados chegam em um momento em que as bolsas americanas saíram de recordes, no final de março, e derreteram de volta ao nível de fevereiro. Na sexta, o S&P 500 perdeu o patamar simbólico de 5.000 pontos. Isso tudo pela reversão das apostas de corte de juros nos EUA.
Nesta segunda, os futuros americanos sobem e tentam convencer investidores de Wall Street que é hora de voltar a avançar, isso num dia fraco de indicadores e com o alívio das tensões entre Israel e Irã. As principais ações brasileiras fazem o mesmo, com alta nos papéis de Vale e Petrobras nesta manhã, apesar da queda das commodities.