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Emprego no setor de serviço cresce após dois anos de queda em SP

Dados da FecomercioSP apontam saldo positivo de 7.318 postos no estado; setor de atacados também teve alta, com a abertura de 6.208 vagas

Por Da redação
Atualizado em 22 fev 2018, 09h15 - Publicado em 22 fev 2018, 09h15
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  • Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) no Poupatempo da Sé, região central de São Paulo (SP) - 19/12/2017
    É a primeira vez desde junho de 2015 que o saldo de empregos acumulado em 12 meses fica positivo para o setor de serviços (Reinaldo Canato/VEJA.com)

    A oferta de empregos com carteira assinada no setor de serviços apresentou alta em 2017 no Estado de São Paulo, após dois anos de queda. Até dezembro, um saldo de 7.318 novas vagas foi contabilizado, representando uma variação de apenas 0,1% em relação a 2016, segundo pesquisa divulgada pela FecomercioSP. É a primeira vez desde junho de 2015 que o saldo de empregos acumulado em 12 meses fica positivo. No total, a organização estima que 237.000 postos de trabalho celetistas foram extintos no setor entre 2015 e 2016. Hoje, são 7.301.434 vínculos ativos.

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    A capital paulista foi a cidade com o maior número de vagas abertas ao longo do ano, chegando a um saldo positivo de 10.579 novos postos. São José do Rio Preto segue na segunda posição, com 4.376 novas vagas, e Sorocaba na terceira, com 2.194 postos abertos. Os destaques negativos vão para Osasco e o Litoral paulista, que extinguiram, respectivamente, 7.801 e 2.621 vagas formais em 2017.

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    Apesar de o saldo total ter sido positivo para o estado quando se considera os valores do ano inteiro, em dezembro, todas as cidades apresentaram redução no número de vagas. São Paulo aparece novamente em primeiro lugar, com 17.397 empregos formais eliminados no mês, seguida por Campinas, com 7.972 vagas a menos. Esse tipo de fenômeno é comum de ser observado ao final do ano, segundo especialistas, e, apesar de influenciar no resultado anual, não necessariamente representa uma tendência para o ano seguinte. “Com uma melhor expectativa de crescimento da economia brasileira para 2018, sem dúvidas a tendência é de aceleração na geração de empregos”, conclui a Fecomercio no relatório.

    Os dados sugerem, também, que os serviços médicos, odontológicos e sociais, em razão de sua essencialidade, tiveram papel determinante para o saldo positivo. Esses setores foram responsáveis por 8.829 dos empregos celetistas abertos na capital. Os que mais pesaram negativamente, por sua vez, foram os serviços de educação, que apresentou recuo de 8.693 vagas, e os administrativos e complementares, com fechamento de 2.526 vagas.

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    Atacado

    Outro setor que apresentou mais admissões do que demissões no estado em 2017 foi o comércio atacadista. A Fecomercio estima que 6.208 novas vagas formais tenham sido abertas ao longo do ano – uma recuperação frente à extinção de 7.474 vínculos registrada em 2016. O resultado foi um estoque de 498.150 vínculos celetistas em 2017, crescimento de 1,3% em relação ao ano anterior.

    Em termos absolutos, os melhores desempenhos foram em São Paulo, com 1.979 novos vínculos no setor, e na região de Guarulhos, com 934 novas vagas, enquanto o atacado da região de Araraquara registrou a maior taxa de crescimento do número de empregados, de 5,6%. Os piores resultados, no entanto, ficaram com o Litoral, que perdeu 246 vagas, e Osasco, que teve baixa de 152 postos de trabalho.

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    O comércio atacadista vinha apresentando uma série de saldos positivos desde abril de 2017. Em dezembro, porém, 2.009 empregos formais foram eliminados, resultado de 10.658 admissões contra 12.667 desligamentos. Ainda assim, é o menor número de vagas fechadas em dezembro desde 2013.

    O destaque na geração de empregos ficou por conta de duas atividades: o comércio atacadista de alimentos e bebidas, que gerou 3.100 novos empregos, e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal, que totalizou 2.134 vagas abertas. O segmento que mais fechou vagas, no entanto, foi o de atacado de materiais de construção, que perdeu 311 postos.

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