O presidente da G4 Educação, Tallis Gomes, divulgou um pedido de desculpas nas redes sociais. A tentativa de retração vem após ele ter sido amplamente criticado nas redes sociais por ter respondido “Deus me livre de mulher CEO”, ao ser questionado por um seguidor do Instagram se teria um relacionamento com uma mulher presidente de empresa.
“Ontem, eu errei feio num texto aqui no Instagram. E quero reconhecer o erro e pedir desculpas. Muitas mulheres se sentiram machucadas pelas minhas palavras, e eu estou profundamente chateado por ter magoado essas pessoas”, disse Gomes após repercussão negativa da sua fala sobre não querer mulheres CEOs pois “salvo raras exceções” elas são masculinizadas e deixam o lar em “quarto plano”. No comentário ele ainda havia dito que para suportar a cadeira de CEO, como a dele, é preciso ser muito “cascudo.”
No pedido público de desculpas, o presidente da G4 Educação, que se apresenta como a instituição de formação de líderes que posiciona como a “evolução da escola de negócios” disse que o texto que escreveu aos seus mais de 800 mil seguidores do Instagram foi infeliz:
“Fui infeliz no meu texto ao dizer qual tipo de mulher eu gostaria para a minha vida e acabei tocando em pontos sensíveis, usando palavras que não deveria usar”, disse.
No stories, ele ainda se apresenta como fundador da Singu – uma espécie de Uber dos serviços de beleza – dizendo que sua empresa tirou mulheres de “situação de violência familiar e subemprego”. “Em momento algum do meu texto, eu quis questionar a capacidade de uma mulher CEO. Disse única e exclusivamente, com as palavras erradas e com o tom errado, quem eu gostaria do meu lado como minha mulher.”
O empresário também afirmou que sua opinião não representa os valores da sua empresa. “Minhas palavras não representam o que o G4 é como empresa. Temos orgulho de merecer a confiança de muitas mulheres executivas de sucesso. E aprendo com elas diariamente”.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo o executivo, que também já disse nas redes sociais que não contrata profissionais de esquerda porque os “esquerdistas” são mimizentos” e “não trabalham duro”.