A taxa de desemprego recuou para 7,6% no trimestre móvel encerrado em outubro, como apontado pela última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Trata-se do menor índice de desemprego para o período desde 2014, quando esse era de 6,7%.
A população ocupada cresceu 0,9% no trimestre móvel, ultrapassando pela primeira vez a marca de 100 milhões de pessoas e estabelecendo um novo recorde para a série histórica, iniciada em 2012. Estima-se que 100,2 milhões de brasileiros estão ocupados, tendo algum tipo de trabalho.
A taxa de desemprego estava em 7,9% no trimestre encerrado em julho, assim tendo recuado 0,3 ponto percentual. Já o contingente de brasileiros desocupados recuou 3,1%, ou em 261 mil pessoas, chegando a 8,3 milhões de desocupados no país — o menor desde o trimestre encerrado em abril de 2015.
São considerados desempregados pela Pnad pessoas de 14 anos ou mais que procuram uma ocupação, mas não encontram oportunidade de trabalho. A pesquisa abrange não apenas o mercado formal, mas também o informal.
Frente ao trimestre encerrado em outubro de 2022, a taxa de desemprego foi reduzida em 0,7 ponto percentual, antes estando em 8,3%. Já o contingente de pessoas desocupadas recuou 8,5% na comparação anual, com menos 763 mil pessoas desocupadas.
A última edição da Pnad Contínua também apontou para um contingente de 3,4 milhões de pessoas desalentadas, ou seja, que desistiram de procurar trabalho, compondo parte de 66,6 milhões de pessoas que estão fora da força de trabalho.